25.5 C
Rondonópolis
sábado, abril 27, 2024

Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment

O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a piorar sua projeção de contração da economia do Brasil este ano e alertou que as estimativas estão sujeitas a grandes incertezas, destacando a necessidade de uma política monetária apertada para levar a inflação à meta até 2017.
O FMI calcula que o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) recuará 3,8% em 2016, contra projeção de contração de 3,55% feita em janeiro.
Se confirmado, esse resultado repetiria o desempenho da economia em 2015, que foi o pior desde 1990. Na América Latina, o quadro desenhado pelo Brasil só não é pior do que as retrações de 8% e 4,5% previstas respectivamente para Venezuela e Equador neste ano, ainda segundo os cálculos do FMI.
No geral, a América do Sul deve encolher 2% neste ano, com a América Latina e Caribe recuando 0,5%.
"…a recessão (no Brasil) afeta o emprego e a receita real e as incertezas domésticas continuam pressionando a capacidade do governo de formular e executar políticas", apontou o FMI em seu relatório "Perspectiva Econômica Global" divulgado nesta terça-feira.
Para 2017, o organismo considera que muitos dos choques de 2015 e 2016 terão chegado ao fim e a atividade brasileira deve se tornar positiva durante o ano com a ajuda da moeda mais fraca, mas ainda assim o PIB ficará estagnado.
"Essas projeções estão sujeitas a grande incerteza", alertou o FMI, sem dar mais detalhes. O desempenho da economia brasileira ajuda a pressionar as estimativas para o crescimento global, que foram reduzidas respectivamente em 0,2 e 0,1 ponto percentual para 2016 e 2017 em relação a janeiro, para expansão de 3,2% e 3,5%.
A contração esperada pelo FMI para o Brasil em 2016 está em linha com a de economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central, mas o desempenho previsto para 2017 é um pouco mais pessimista, uma vez que a pesquisa aponta crescimento de 0,3% do PIB.

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO