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sexta-feira, abril 26, 2024

Confiança no comércio cai em agosto e é a pior desde janeiro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,0 ponto em agosto, ao passar de 83,4 para 82,4 pontos, o menor nível desde janeiro passado. Com isso, o indicador de média móvel trimestral recuou pelo segundo mês seguido em 2,1 pontos.
“Enquanto na indústria a crise política deflagrada em maio parece coisa do passado, entre consumidores e no comércio o efeito do aumento da incerteza ainda causa preocupação e afeta a confiança. O resultado de agosto mostra que o ritmo da economia ainda é lento e que, passado o período de liberação de recursos de contas inativas do FGTS, o comércio está em compasso de espera por novas notícias que deem mais segurança com relação à sustentabilidade da recuperação econômica”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.
A queda do ICOM em agosto ocorreu em 9 dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada por pioras tanto das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 1,8 ponto, para 77,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) cedeu 0,3 ponto, para 88,1 pontos.
Apesar dos últimos resultados negativos, há pontos positivos no conjunto de informações da edição de agosto da Sondagem do Comércio. No quesito sobre fatores limitativos para melhora dos negócios, por exemplo, o fator não há impedimentos voltou a subir, de 15,7% para 18,6%.
Outro ponto positivo foi a redução das menções à demanda insuficiente como fator limitativo: em agosto este fator foi citado por 33,5% das empresas, o menor valor desde fevereiro de 2015 (30,5%). Apesar da melhora pontual, esses fatores continuam em níveis historicamente desfavoráveis.

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