Agentes de saúde e endemias são capacitadas com informações sobre a febre chikungunya

Agentes Comunitárias de Saúde – ACSs e Agentes Comunitárias de Endemias – ACEs receberam, nesta quarta-feira (17), capacitação para identificar e levar informações à população sobre a febre chikungunya, que já conta com 1.285 casos no Brasil até o dia 25 de novembro. Em Mato Grosso, um caso ainda está em fase de análise. Já, em Rondonópolis não há casos registrados da doença.
A capacitação das agentes foi conduzida por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde – SES, atendendo determinação do Ministério da Saúde. Segundo a técnica de Vigilância Epidemiológica e responsável pela Comunicação de Risco e Mobilização Social da SES, Cecília Reis, explica que a ação em Rondonópolis faz parte de um cronograma de capacitação que será levado aos municípios do Estado.
A intenção é alertar a população para a prevenção da doença, e identificação dos sintomas. “A forma de prevenção é a mesma que a da dengue, em que os criadouros do mosquito estão nos quintais das pessoas, por isso, a participação popular na prevenção da doença é fundamental”, destaca a técnica da SES.
Tanto a dengue como a febre chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes Aegipty e Aedes Albopictus, ambos com incidência na cidade. Conforme o gerente de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, Edgar Prates, a diferença entre os dois mosquitos é que o Aedes Aegipty fica dentro das casas das pessoas e o Aedes Albopictus é silvestre, localizando-se nos quintas e demais partes externas, o que o livra de ser morto por inseticidas, por exemplo.
A febre chikungunya tem praticamente os mesmos sintomas da dengue, mas as dores nas articulações a diferenciam. Além disso, a febre chikungunya pode se cronificar, afastando o trabalhador do serviço e com manutenção dos sintomas por até cinco anos. Contudo, não é uma doença letal. “Vale destacar que a febre chikungunya não é um novo tipo de dengue, mas sim uma nova doença”, afirma Cecília Reis.
“Para evitar a dengue e a febre chikungunya temos que manter baixo o índice de infestação do mosquito transmissor das doenças e as medidas adotadas pela população são fundamentais, como a limpeza dos quintais, o uso de repelentes, não deixar recipientes que acumulam água abertos, entre outras ações”, ressalta Edgar Prates.