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segunda-feira, maio 20, 2024

Altino Lopes da Silva – Do trabalho na lavoura, a cobrador e motorista do transporte coletivo e ônibus de turismo

Natural da cidade de São Paulo capital, Altino cidadão rondonopolitano dedicado profissional, começou a sua vida trabalhando com o seu pai. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória de vida deste profissional muito querido e competente.
Jornal Folha Regional: Como foram os primeiros anos da sua infância?
Altino: Eu nasci em São Paulo, de lá meus pais Manoel Lopes da Silva e minha mãe Lídia Oliveira da Silva ambos baianos retornam com a família para o seu estado natal a Bahia, onde residimos por poucos anos. Contava minha mãe que naquela ocasião eu estava com dois anos de idade.
JFR: Quais os motivos da mudança para o Estado de Mato Grosso?
Altino: Meus pais sempre procuraram o melhor para o desenvolvimento familiar, em especial para os meus irmãos Domingos, Nildo, Ivan, Ailton, Serginho, Silvana, Zilda e Maria Lucia. Naquela época as possibilidades de conseguir trabalho na zona rural em Rondonópolis eram grandes, nos fomos morar inicialmente na Galiléia. Meu pai era um excelente agricultor tinha experiência no plantio e com o seu trabalho a roça florescia rapidamente. Nós plantávamos arroz, feijão, milho, mandioca, banana, laranja, também criávamos galinhas e porcos tudo para o sustento da família.
JFR: Como se deu a sua entrada na função de cobrador no transporte coletivo, e posteriormente como motorista?
Altino: O meu primeiro emprego que trabalhei como cobrador na empresa de ônibus Nsa. Aparecida de propriedade do empresário Paulo Padim. O ônibus atendia os moradores da Nova Galiléia, Pedra Preta e Nova Catanduva, nessa empresa eu trabalhei como cobrador durante 6 anos. Posteriormente entrei na Viação Motta onde trabalhei coo cobrador durante 3 anos. Fiz alguns cursos e me especializei como motorista, fiz vários treinamentos.
JFR: A partir da sua atividade como motorista, como transcorreu a sua nova atuação profissional?
Altino: A primeira empresa que trabalhei como motorista foi na Guarujá Diesel de propriedade do empresário Toninho do Guarujá. Eu trabalhei também em várias empresas, dentre elas na CERCEL onde fiquei durante 8 meses, depois fui para a Transcol, TCR, Cidade de Pedra, Cidade Rondonópolis, onde trabalho há 25 anos. Fiz várias viagens interestaduais, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
JFR: Nesse período houve algum fato interessante que você gostaria de ressaltar:
Altino: Recentemente eu estava conduzindo o ônibus, a viagem ia bem e estava quase lotado, quando no ponto seguinte entrou uma senhora com uma criança de colo. Em dado momento eu precisei frear rapidamente, a senhora desequilibrou e eu fui de encontro a criança e consegui agarrá-la sem que ela caísse no assoalho do ônibus. Foi uma grande ajuda de Deus, foi um momento inesquecível e que até hoje me emociona. Nos tivemos muitos momentos alegres no pátio da empresa, nos organizávamos a nossa Festa Junina, que tinha a presença de todos os familiares dos motoristas, funcionários, amigos e também das autoridades.
JFR: Você gostaria de agradecer a alguém?
Altino: Eu quero agradecer a todos os amigos com quem trabalho e trabalhei, ao ex gerente da TCR Genivalter que hoje mora em São Paulo e aos meus familiares em especial ao meu pai e minha mãe.

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