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sábado, maio 18, 2024

Alunos constroem protótipo de cidade e vão ao mercado para aprender matemática

Alunos da Escola “Professora Gildázia Souza Pirozzi” foram comprar produtos feitos por eles mesmos, muitos de materiais recicláveis, depois de descontarem os cheques que receberam como pagamento pelo conhecimento acumulado nos últimos três meses em matemática. Este foi o resultado do projeto “Matemática Contextualizada na Formação de Cidadãos: Raciocínio Espacial e a Geometria de Cada Dia” desenvolvido pelos alunos da pré-escola ao 6º ano do 2º Ciclo.

A aula diferente também contou com apresentação de música e poesia, mural com os trabalhos e produções de textos e também com protótipo de uma cidade construída pelos próprios alunos. Todos os trabalhos tinham por objetivo proporcionar o ensino de geometria e de matemática.

A proposta pedagógica na qual a matemática e o tema abordado neste ano, a geometria, são ensinados de forma diferenciada para os alunos contou com trabalhos desenvolvidos em conjunto com outras disciplinas: artes, língua portuguesa, ciências e geografia.

A aluna do 6º ano do Ensino Fundamental, Ludmila Antoniele Alencar contou com R$ 38,00 ganhos no projeto, sendo R$ 12,00 no cheque e outros R$ 26,00 nos desafios da Matemática. Depois de trocar o cheque por dinheiro (cédulas feitas na própria escola) comprou no mercadinho um caderno novo, um porta trecos, um marcador e outros objetos. De troco ainda recebeu R$ 2,00 a serem gastos mais tarde. “Gosto como a escola trabalha. Neste ano aprendemos as formas geométricas”, destacou, lembrando que as aulas foram atrativas e que gostou muito de participar de todas as atividades.

A professora de matemática Esmeralda Risalter de Lima Miranda destaca que o trabalho não é exclusivo da disciplina que ela trabalha, mas é em conjunto com outras disciplinas sempre visando a aprendizagem do aluno. “A matemática também é trabalhada com leitura e interpretação. Então, o resultado é da escola que propicia projetos diferentes de aprendizagem. Sempre procuramos trazer coisas novas para a sala de aula. Trabalhamos com o concreto, muitas vezes confeccionamos os materiais para as aulas e os alunos e gostam, constroem junto e participam”, explicou.

De acordo com ela, os alunos que não acompanham as aulas recebem aulas de reforço que pode ser com o professor de matemática ou outro profissional que trabalhará para que ele volte a acompanhar a turma.

O trabalho em equipe da escola tem surtido resultados que podem ser observados no avanço do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de matemática, que era 10% em 2007, 15% em 2009 e 34% em 2011. A escola aguarda a divulgação do novo índice que ocorrerá nos próximos dias para verificar quanto avançou no último ano. A expectativa é positiva.

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