Alunos do Proerd e entidades fazem caminhada contra as drogas

Cerca de 300 crianças e adolescentes realizaram uma caminhada contra as drogas no início da manhã desta segunda-feira (25) pelas principais ruas do centro de Rondonópolis. O grupo era encabeçado pelos alunos do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – Proerd, mantido pela parceria entre Secretaria de Educação do Município e 5º Batalhão de Polícia Militar –BPM, e receberam o apoio da iniciativa privada, Pastoral da Sobriedade, Caps-AD e de participantes do projeto Arte Suave, que usa o Jiu-Jitsu para tirar crianças das ruas.
A sargento da PM, Ana Alice Soares, que é instrutora do Proerd em Rondonópolis, explicou que a caminhada é tradicional e tem como objetivo chamar a atenção de famílias sobre os vários projetos disponíveis na cidade que são verdadeiras armas contra as drogas. “Nosso intuito aqui é chamar a atenção da sociedade e mostrar o que está sendo feito. Normalmente essa caminhada ocorre na Semana Nacional de Combate às Drogas, que é em julho, mas em virtude do calendário da Copa do Mundo fizemos agora, mas nunca deixará de ser pertinente trazer à tona esta discussão”, reiterou a policial.
Em Rondonópolis, cerca de 1.500 alunos participam a cada semestre de uma formação do Proerd, que envolve não só especificamente o tema das drogas, mas outras noções de cidadania, moral e civismo. Desde 2001 presente na rede municipal de ensino, o programa já formou cerca de 50 mil cidadãos. “Contabilizamos também os pais, já que o Proerd tem essa função de aproximação com os responsáveis, que são agentes fundamentais na luta contra as drogas por serem exemplos para os filhos”, enalteceu Ana Alice.
A professora Cláudia Fernandes, da Escola Municipal Albino Saldanha Dantas, da Vila Goulart, acompanhou a caminhada ao lado dos alunos que participam do Proerd e valorizou o trabalho que é feito em combate ao uso de entorpecentes. “Não adianta mais a gente fingir que estas coisas não existem e achar que vai proteger nossas crianças fugindo do assunto. Elas estão em contato com a realidade na porta das escolas, na esquina da rua onde moram, então a melhor saída é conversar e alertá-los sobre as consequências deste mundo das drogas”.