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domingo, maio 19, 2024

André Moraes – Da infância na Vila Rondon, a paixão pela fotografia a liderança religiosa e comunitária

Um profissional exemplar muito querido e carismático, assim os seus inúmeros colegas fotógrafos tem observado André Moraes em sua trajetória de vida. Sensibilidade, por que não dizer artística em registrar os fatos que se apresentam no dia a dia desta progressista cidade, desta forma eternizando a história política e social da sociedade rondonopolitana.
Jornal Folha Regional: Em que cidade nasceu André Moraes?
André: Eu nasci nesta querida cidade de Rondonópolis no dia 12 de julho de 1974 na Vila Rondon região do correio velho em que a cidade tomou impulso para o seu crescimento. Sou filho de Emilio Francisco de Moraes e Cirila França de Moraes, meu pai era militar do Exército brasileiro e foi transferido para trabalhar nas atividades dos Correios e Telégrafos e minha mãe administrava a nossa casa cuidando do lar e de todos nós.
JFR: Como transcorreu a sua infância juntamente com os seus irmãos?
André: A minha infância foi de beira de rio, um grande número de crianças do bairro, não faltavam em incontáveis mergulhos nos rios Arareau e Vermelho. O futebol era jogado no chão batido de terra preta, as casas eram todas de adobe uma mistura de barro com capim. A criançada roubava frutas no quintal do senhor Moisés Cury que era o dono das casas onde é hoje o Casario. .Foi uma infância em plena harmonia com a natureza. Nós somos em 9 irmãos, dois faleceram, o caçula o Cícero (falecido), o Benedito, Abenildes, o Tarcilio (falecido), eu André, o Luiz, o Edson, Hélio e Luzia.
JFR: Qual era o seu sonho de infância?
André: Quando eu era criança nós brincávamos junto com o Orestes Miraglia, hoje Jornalista, apresentador e advogado. Ele era o fotógrafo da nossa região, eu era muito amigo do filho dele, eu já gostava de fotografia e nós acompanhávamos o fotógrafo Orestes que ia tirar fotos nos casamentos, batizados e muitos eventos em geral que aconteciam na sociedade daquela época. Mas eu demorei um tempo para começar perdi pro um período o controle da minha vida, me ausentei por algum tempo e exerci outras atividades.
JFR: Como se deu a sua trajetória educacional, nos primeiros anos escolares?
André: Eu tive várias professoras que se tornaram inesquecíveis, e delas tenho boas lembranças, cito aqui a professora Madalena que dava aula na Escola Major Otávio Pitaluga, o saudoso professor Gilson Lira que lecionava na Escola Marechal Dutra e na escola Alfredo Marien, foi também saudoso Calé Marien que sempre frequentava a Biblioteca da escola, não era professor mas foi meu grande amigo. Uma outra pessoa interessante e amiga foi a Jubelina era professora da Escola Alfredo Marien, e a Ester que nos ajudava muito.
JFR: Em quais outras atividades que você trabalhou durante a sua trajetória de vida?
André: Antigamente a situação financeira era muito difícil e sempre tínhamos altos e baixos, fui vendedor de picolés, trabalhei de pedreiro e vendedor de frutos do mar. Foram trabalhos que duraram um bom tempo e me ajudaram muito. Em seguida ingressei na TV Rondon, onde eu fui cinegrafista, lá eu conheci você, este repórter que me entrevista. Conheci também o Joaquim Filho que era diretor. A televisão me ajudou muito adquiri uma grande experiência no setor de filmagem e edição. Posteriomente trabalhei também na TV Cidade, trabalhei como cinegrafista na politica, trabalhei como Câmera Man na TV Centro América. Só depois que eu foquei na função de fotógrafo onde eu comecei a trabalhar quase que exclusivamente com casamentos e formaturas. Trabalhei também com o Walter Arantes. Nos dias de hoje trabalho desde 2015 na assessoria de imprensa do vereador Mazette.
JFR: Qual a sua expectativa futura com relação ao seu trabalho?
André: Eu estou me preparando, penso que em breve pode ser o fim da fotografia como profissão e o fim de algumas atividades que eu estou fazendo. Estou no 9º. Semestre de Psicologia, eu prestei o vestibular pra Letras na UNEMAT passei fiz dois semestres, e havia passado na UFMT também, como eu não podia fazer nenhum curso integral descartei eles e fiquei com o curso noturno, e como opção tinha Administração, Contábeis e Economia, fiz minha inscrição em Economia na UFMT. A minha idéia era terminar a Psicologia e continuar a Economia, mas a distância da universidade para a minha casa é de 20 quilômetros. Eu chegava as 11 da noite da universidade, o trajeto era muito perigoso. Então pra mim a fotografia já deu o que tinha que da, a psicologia é muito importante tem um vasto campo aberto para servir a sociedade rondonopolitana e mato-grossense.
JFR: Qual é o seu sonho imediato como cidadão nascido nesta terra de Rondon? Fale também sobre a sua liderança religiosa.
André: Eu tenho um sonho que está sempre presente na minha vida, eu quero ser Secretário de Ação Social, eu tenho o dom para trabalhar com as pessoas mais fragilizadas, gosto de ajudar de encaminhar e ver as pessoas felizes. Eu senti a minha vocação na minha função de Lider Comunitário, um trabalho de voluntariado que eu realizo na região da Vila Rica onde juntamente com aquela comunidade solucionamos vários problemas. Eu sou Pastor da igreja Casa de Oração fundada pela irmã Nice e o Pastor Ciro, a igreja já tem 30 anos naquela região da Vila Rica, fui ungido Pastor por eles. Esse campo religioso é muito sutil, e temos que estar atentos para que todos estejam bem e felizes, é uma atividade de grande frente social. Todos temos que ser contra a corrupção independente de segmento e classe social.
JFR: Desde já agradecemos a sua gentil atenção para com a nossa reportagem, e encerrando esta entrevista as nossas duas ultimas perguntas:
Qual a importância da família, você gostaria de agradecer alguém por tê-lo apoiado em algum momento da sua vida?
André: A família é extremamente importante na vida de todas as pessoas, tanto para o desenvolvimento educacional, cultural e formação da cidadania dos indivíduos. Quero ressaltar aqui o grande apoio e carinho da minha esposa Cleuza Antônia e a minha filha Acácia Antunes. Agradeço a Pastora Nice, ao Pastor Ciro e ao vereador Mazette pelos apoios. Vou deixar também a minha mensagem aos jovens para que eles tenham foco nos seus sonhos e procure sempre tomar conselhos com os mais velhos, tire proveito dos conhecimentos de quem tem mais experiência de vida.

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