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Após nova chacina, Biden pede que americanos enfrentem lobby das armas

Depois de outro ataque a tiros em uma escola no Texas (EUA), que deixou ao menos 21 pessoas mortas, sendo 19 crianças e dois adultos, o presidente americano Joe Biden pediu, em pronunciamento feito na Casa Branca, o enfrentamento ao lobby pró-armas do país.

"Quando, pelo amor de Deus, iremos enfrentar o lobby das armas?", questionou Biden. "Temos que deixar claro para todos os congressistas deste país: é hora de agir.".

O presidente americano foi informado sobre a tragédia quando retornava de uma viagem diplomática pela Ásia. "Estou desanimado e cansado."

"Não me digam que não podemos ter um impacto sobre essa carnificina", disse Biden, sobre as mortes por armas de fogo nos Estados Unidos. Ele pediu "transformar dor em ação" para uma maior regulamentação das armas, principalmente as de assalto.

Joe Biden também destacou em sua fala que "perder um filho é como ter um pedaço de sua alma arrancado". Situação que passou duas vezes.

Em 1972, sua primeira esposa, Neilia Hunter, sofreu um acidente de carro em que morreu ela e Naomi Biden de apenas 13 meses. Já em 2015 morreu aos 46 anos Beau Biden de um câncer raro no cérebro.

"Há um vazio no seu peito e você sente que será sugado por ele. Nada mais é o mesmo", resumiu, antes de dizer que "é preciso fazer mais" e pedindo urgência aos legisladores.

"Há um vazio no seu peito e você sente que será sugado por ele. Nada mais é o mesmo", resumiu, antes de dizer que "é preciso fazer mais" e pedindo urgência aos legisladores.

"As fabricantes de armas passaram duas décadas promovendo agressivamente as armas de assalto, que lhes proporcionam os maiores lucros", denunciou Biden, que atacou a oposição republicana, a qual bloqueia todas as suas tentativas de aprovar no Congresso medidas como a verificação obrigatória de antecedentes criminais e psiquiátricos dos compradores de armas.

Em 2021, Biden apresentou uma proposta limitando o acesso de armas, mas esbarrou no direito do porte que está na 2ª Emenda da Constituição americana.

 

Da Redação (com informações do UOL)

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