Arrecadação com viés de baixa faz Governo cortar orçamento

O Governo de Mato Grosso está sob estado de alerta. O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, revelou que as receitas públicas estão estabilizadas, mas viés de baixa. Isto é, a situação pode se complicar ainda mais. Sem falar em número, usou o quadro para alertar os colegas de secretaria e com um tom elevado distribuiu palavras duras e recados diretor. “O Governo do Estado não tolera pressão” – disse, pouco diplomático.
Eder Moraes ressaltou também que “o Estado não tem casa de moeda e dessa forma, não fabrica dinheiro”. O secretário da Casa Civil pontuou a atuação dos gestores. “Em vez de lamentações, o gestor deve demonstrar a sua capacidade para gerir recursos limitados” – declarou. “O governador Silval não vai tolerar quaisquer forma de pressão no sentido de aumentar despesas”
O “puxão de orelhas” público só não serviu para os secretários de Saúde, Pedro Henry; de Segurança Pública, Diógenes Curado; de Educação, Rosa Neide Sandes, e aos executivos da Agência Executora da Copa do Mundo no Pantanal, a Agecopa, que não foram atingidas pela redução no orçamento. Na semana passada, o Governo anunciou o corte de R$ 300 milhões no Orçamento deste ano. Segundo Eder, todos devem se enquadrarem no limite estabelecido.
“Todos estão cortando o orçamento na própria carne, portanto, quem está criando expectativa ou sinalizando para novos gastos não previstos no Orçamento demonstra a total falta de sintonia com as determinações do governador Silval Barbosa e com a Lei de Responsabilidade Fiscal” – afirmou o secretário.