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terça-feira, maio 21, 2024

Audiência terá continuidade dia 22 de setembro

Os vereadores Mariúva Valentim Chaves e Adonias Fernandes (PMDB), acusados pelo Ministério Público Eleitoral de envolvimento em suposta compra de votos nas eleições passadas, passaram o dia no Fórum de Rondonópolis acompanhando o depoimento de 19 testemunhas arroladas no processo. Duas testemunhas não puderam comparecer a audiência desta tarde e foi marcada uma nova data para ouvi-las. A próxima audiência vai ocorrer no dia 22 de setembro, às 9h

A oitiva, que teve início às 9h, terminou às 18h. Na saída, os vereadores disseram estar confiantes e certos de que serão inocentados. O vereador Adonias declarou que esse é o primeiro passo para se fazer justiça a essa denúncia. Segundo ele, com as falas das testemunhas ouvidas nesta segunda-feira (17) não restará dúvida da sua inocência.

“Hoje começamos a mostrar verdade. Teremos outra audiência no dia 22 de setembro, mas aqui começou a aparecer a verdade. Ninguém mais que eu quero que essa situação se resolva. Deus sabe o que faz. Acredito em Deus e na justiça”, desabafou o parlamentar, logo após o término da audiência.

A vereadora Mariúva Valentin Chaves disse que nunca havia ido ao Fórum, nem como testemunha e muito menos como réu. Segundo ela, “chegou à hora da vida andar e a população sabe que ela não tinha dinheiro para comprar votos”.

O Juiz da 45ª Zona Eleitoral, Antônio Veloso Peleja Junior, declarou que está atrás da verdade material dos fatos e que só depois de ouvir duas testemunhas que não puderam comparecer a audiência irá conceder sentença. O delegado da Polícia Federal, Rômulo Rodovalho e uma senhora de nome não revelado, que não pode comparecer a audiência nesta segunda, porque a filha passou por uma cirurgia, são as testemunhas que ainda serão ouvidas.

Peleja também explicou que a partir de agora o processo de compra de votos que corre contra Adonias, Mariúva e o prefeito José Carlos do Pátio seguem separados. Mas não deu detalhes sobre a questão, alegando que o processo corre em segredo de justiça.

Além do Juiz e dos vereadores, a audiência foi acompanhada pelo promotor de Justiça, Ricardo Alexandre Soares Vieira Marques e pelo advogado de defesa José Pereira da Silva Neto. E entre as testemunhas o coordenador de Saúde Pública do Município, Alencar Líbano e Miguel Milani, dono da casa onde foram apreendidos os materiais de suposta compra de votos.

Primeira Hora

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