Wellington vira o ‘senador da presidente’ e retorna a Brasília mais forte depois do pleito de 2014

Dilma Rousseff (PT) conseguiu manter o projeto político do seu partido e se reelegeu presidente da república, o senador Pedro Taques (PDT) foi outro a ter êxito e conquistou o Governo do Estado de Mato Grosso para os próximos quatro anos, mas talvez poucos políticos no Brasil deram um salto tão grande no último pleito eleitoral quanto o atual deputado federal Wellington Fagundes (PR).
Cacique do Partido da República no Mato Grosso ele certamente agora também vai mandar chuva na cúpula da sigla de maneira nacional e não só porque conquistou um mandato de oito anos no Senado Federal, mas porque é um dos homens públicos que mais gozam de proximidade com a atual chefe da república, de quem foi coordenador de campanha no segundo turno.
No mais importante debate televisivo, o da Rede Globo, a apenas três dias da definição do segundo turno, Fagundes foi um dos 40 convidados de Dilma para estar no estúdio. Se como deputado federal, Wellington já conseguia transitar bem por todos os ministérios, com a fidelidade que apresentou ao PT em 2014, o que elevou sua moral, e com a nova cadeira no congresso, o republicano tende a se destacar na deliberação de investimento em Mato Grosso.
Em sua primeira fala pós período eleitoral, mesmo com o senador tendo uma prerrogativa teórica mais de trabalho interno, da revisão de projetos em Brasília, Fagundes deu a entender que continuará sua peregrinação pelas cidades de Mato Grosso e confirma que segue com a mesma tônica de proximidade aos representantes públicos locais.
“Eu sempre digo: Mato Grosso é um estado grande e de inúmeras oportunidades. Quero ser um senador municipalista. Vou trabalhar com os prefeitos e com os vereadores (…) Mato Grosso tem 900 quilômetros quadrados e uma população pequena. Portanto, tudo que se faz ainda é pouco. Temos que nos unir”, finalizou.
Da Redação