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Caixa assegura R$ 1 bi para habitação em MT e a retomada de obras pelo Minha Casa Minha Vida

O vice-presidente de Habitação (VIHAB) da Caixa, Nelson Antonio de Souza, reafirmou nesta semana, em Cuiabá, a meta da instituição de recontratação do correspondente a R$ 300 milhões de obras paralisadas do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) do governo federal. Em Mato Grosso, são 6,1 mil unidades paralisadas das faixas 1 e 2, sendo 90% relativos à faixa 1. A proposta é que as obras sejam retomadas até o fim de 2016.
O dirigente também assegurou a contratação de novos projetos do PMCMV – para as faixas 2 e 3 -, e recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), na ordem de R$ 700 milhões. Desta forma, Mato Grosso terá um total R$ 1 bilhão para investimento neste 2º semestre do ano.
A reunião é fruto de uma articulação do Sinduscon-MT, com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que trouxe a Cuiabá todo o staff técnico da matriz da Caixa Econômica Federal, em Brasília. O evento contou também com a presença do presidente do Sindicato da Habitação (Secovi/MT), Marco Pessoz; do superintendente Regional da Caixa em Mato Grosso, Moacyr do Espírito Santo; e de gerentes gerais da Caixa no Estado.
Esse encontro é um desdobramento de uma reunião ocorrida no dia 20 de julho na capital federal, através de uma interlocução do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP-MT) com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, em que participaram os empresários Julio Flávio Campos de Miranda e Cezário Siqueira Gonçalves Neto, respectivamente presidente e vice-presidente do Sinduscon-MT.
“Não faltarão recursos para a habitação na Caixa em 2016, não será este o problema. Nós temos R$ 93 bilhões para essa finalidade no país só este ano. Já aplicamos mais de R$ 38 bilhões, restando 54 bilhões. Desse total, 38 bilhões serão para habitação e 16 bilhões para a habitação de mercado. Isso é importante para a economia, importante para o mercado”, destacou vice-presidente da VIHAB.

Para Julio Flávio, as medidas são um combustível para que o setor continue fomentando o desenvolvimento socioeconômico do país e do Estado, ao mesmo tempo em que cria instrumentos para gerar emprego e renda, e a diminuição do déficit habitacional. “A Caixa responde por 70% do crédito imobiliário do país. É o maior agente financiador da construção no Brasil”, reforça o presidente do Sinduscon-MT.
O empresário Fausto Echer, que atua no sul do Estado, disse durante o encontro que houve uma desaceleração do setor em virtude da escassez de recursos para quem quer construir. “Na região Sul, em Rondonópolis, o setor cresce. O desenvolvimento é muito grande, talvez até um pouco superior em relação à média do Estado, em função daquela área industrial que é a mais pujante de Mato Grosso. O município comporta as três malhas de transporte: rodoviária, ferroviária e aérea. E vem crescendo muito”, destaca.
A reunião trouxe a Cuiabá o gerente habitacional da Prefeitura de Rondonópolis, Jean Carlos Santos, e o presidente do Sinduscon-Sul-MT, Wagner Gasbarro Nascimento. Em Rondonópolis, há 450 unidades habitacionais com obras paralisadas da faixa 1. Gasbarro disse que no interior de Mato Grosso falta uma estrutura de atendimento às construtoras semelhante à que acontece em Cuiabá.
Mais de 20 construtoras de várias partes do Estado participaram do encontro.

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