Vigilância Ambiental divulga Índice de Infestação Predial para o mosquito Aedes Aegypti

A Prefeitura Municipal de Vera através da Secretaria de Saúde por meio da equipe da Vigilância Ambiental finalizou nesta quarta-feira (04) o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2020. O primeiro ciclo de levantamento teve duração de 60 dias referentes aos meses de janeiro e fevereiro. De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental de Vera Samuel Raimundo da Silva, graças a este trabalho de prevenção realizado na cidade, Vera está com índice de infestação satisfatório.

“São realizados 6 ciclos por ano e acabamos de finalizar o primeiro. Nos meses de janeiro e fevereiro, ainda estamos no período chuvoso onde a dengue está pipocando em várias cidades da região. E estamos realizando um trabalho em parceria com as Secretarias de Saúde, Educação, Obras e vários outros departamentos de combate e prevenção a dengue. E graças aos nossos agentes, nosso trabalho tem sido satisfatório. Neste primeiro ciclo fizemos 3190 visitas. Nosso índice de infestação é um índice baixo no mês de janeiro tivemos um índice de 0,84 e em fevereiro subiu um pouco fomos para 1,42. Mas ficamos com 0,09% no índice final, o que indica que ficamos com índice satisfatório, mais isso não quer dizer que a população e a gente pode cruzar os braços e ficar parados, pelo contrário devemos continuar com combate e a prevenção cuidando de nossos quintais”, destacou Samuel.

De acordo com o Ministério da Saúde para estar com índice em situação de alerta ou de risco de surto, os números precisam estar entre 1 e 3,9% ou com 4%. E Vera ficou com 0,09% ficando dentro do índice satisfatório. Com as 3190 visitas a equipe da vigilância eliminou cerca de 1417 depósitos de larvas nas residências.  E tratou cerca de 230 depósitos. O município teve dentro desses primeiros 60 dias 14 notificações de casos suspeitos da doença que ainda estão em investigação. Devido a estas notificações 126 quarteirões de diferentes localidades da cidade receberam os bloqueios feitos com veneno o famoso fumacê, onde 100 litros de veneno foram usados e passados em 2520 residências. Samuel explicou por que em alguns locais o bloqueio é feito com o veneno e em outros não.

 

“De janeiro e fevereiro tivemos através dos atendimentos nas unidades de saúde a notificação de 14 suspeitas de casos de dengue. E realizamos o bloqueio com o veneno na quadra onde mora, o indivíduo que pode estar com a doença por que o bloqueio é para matar o mosquito adulto que pode estar infectado com a doença e pode picar outras pessoas. Então passamos o veneno na quadra onde ele mora e nas outras mais próximas são nove quarteirões, e se não passamos em algumas é por que elas não estão incluídas na notificação. E isso é sinal de que nesta quadra, nesta localidade não tem o mosquito, e não tem necessidade de passarmos o veneno. Mais uma vez quero lembrar a população e pedir a compreensão e ajuda de todos para que nos ajudem neste combate às larvas e ao mosquito. Olhem seus quintais e não deixa água parada. Para que nós possamos continuar com índice baixo tanto de criadouros, como de notificações”, concluiu o coordenador da Vigilância Ambiental.

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