PT aprova Federação e confirma nome de Lula como candidato a presidente

Em convenção realizada ontem (21) no centro de São Paulo, o PT oficializou as candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República e de Geraldo Alckmin (PSB) à vice. Com agenda em Pernambuco, Lula não participou do evento, de caráter protocolar. Também foi aprovada a federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB. A pré-candidatura foi lançada em maio.
Após as formalizações, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), anunciou oficialmente a chapa Lula e Alckmin. “A primeira deliberação e homologada é a indicação da candidatura à presidência de Lula e à vice-presidência de Geraldo Alckmin. A segunda é a de coligação de Psol, Rede (que formam uma outra federação), e Solidariedade. A terceira, o número do candidato a presidência da República. Número 13, Lula!”, declarou Gleisi.
“Agora é oficial: chapa Lula e Alckmin acaba de ser aprovada na Convenção da Federação Esperança Brasil- PT, PCdoB e PV”, postou no Twitter o deputado Paulo Teixeira (SP). Os partidos têm até 5 de agosto para realizar convenções, pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e até o dia 15 para registrar a candidatura na Corte.
RIO DE JANEIRO
No Rio de Janeiro, o clima já não mostra a harmonia verificada em São Paulo. O diretório estadual do PSB confirmou, na noite de quarta-feira (20), o nome do deputado federal Marcelo Freixo como candidato da sigla ao governo estadual e do deputado federal Alessandro Molon ao Senado.
O candidato a vice de Freixo não foi anunciado, o que precisa ser feito até o prazo de 15 de agosto. Mas Freixo já manifestou preferência pelo ex-prefeito Cesar Maia (PSDB), o que provocou incômodo em setores da aliança, principalmente no Psol. Há um mês, o presidente da sigla, Juliano Medeiros, disse à RBA não ter “sentido falar em reconstruir o Rio de Janeiro, mudar o rumo das coisas, se aliando com quem é responsável pela crise do estado”.
Ontem, Marcelo Freixo anunciou: “Eu e Molon trabalhamos unidos na Câmara dos Deputados. Junto com Molon, podemos mudar a história do Rio de Janeiro”, declarou. O candidato ao governo, recentemente, desagradou seu partido ao insinuar eventual apoio ao petista André Ceciliano ao Senado, conforme acordo para ter o apoio de Lula a sua candidatura.
Da Redação (com RBA)