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sábado, maio 18, 2024

CMTT vai discutir reajuste e gratuidade no transporte coletivo

O Conselho Municipal de Transporte e Trânsito – (CMTT), vai se reunir no dia (01) de outubro próximo, para discutir o realimento do valor da passagem do transporte coletivo de Rondonópolis e também a questão da gratuidade. Até agora o Poder Executivo ainda não se pronunciou sobre autorizar um reajuste. O valor da tarifa está congelado há quatro anos e a empresa Cidade de Pedra, que detém a concessão dos serviços na cidade, passa por desequilíbrio financeiro e pode continuar a demitir trabalhadores. Além disso, já ventila que não terá recurso suficiente para o pagamento da folha de setembro deste ano.

Segundo o presidente do CMTT, Donizete Aparecido Alves de Souza, o conselho vai se reunir e analisar dados referentes aos serviços do transporte coletivo. “A empresa vai colocar as suas dificuldades, será apresentado números sobre gastos e despesas e depois colocaremos em votação entre todos os conselheiros. Logo após a votação teremos o resultado se o conselho vai ser a favor ao reajuste da passagem do transporte coletivo. Posteriormente a decisão será levada para discussão com o Poder Executivo”, explica o presidente Donizete Aparecido.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas dos Transportes Terrestres de Rondonópolis – (STTRR), disse que não vai aceitar a demissão de funcionários e está se mobilizando e pode deflagrar uma greve no transporte coletivo.

Conforme o presidente do STTRR, Luis Gonçalves da Costa, há meses o sindicato defende a permanência dos trabalhadores, porém atualmente a empresa não tem recurso suficiente para se sustentar na cidade, sendo necessário vir recursos de outras empresas do grupo, afim de cobrir as despesas sem nenhum lucro. “No passado nós tínhamos um transporte coletivo sucateado, sem condições de atender a população, e os trabalhadores tiveram que abrir mão de cerca de RS 400 mil de direitos trabalhistas. Não vamos aceitar o sucateamento do transporte coletivo novamente”, explica o presidente Luis Gonçalves.

De acordo com o gerente administrativo da empresa Cidade de Pedra, Paulo Sérgio da Silva, o sindicato pressiona a empresa para a permanência dos funcionários, mas não tem de onde tirar recursos para manter o quadro atual de trabalhadores.”A empresa vive de tarifa, se não tem tarifa, não vai ter receita para cobrir despesas. As pesquisas apontam que a recente crise atingiu principalmente as empresas de transportes, além disso, o aumento no valor de combustível, salários, peças, pneus. e lubrificantes E o valor do transporte coletivo em Rondonópolis continua o mesmo de há quatro anos. Este mês não sabemos de onde vamos tirar recursos para o pagamento dos funcionários”, disse o gerente Paulo Sérgio.

Da assessoria

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