Com auditório cheio, primeiro dia da FEBRASEM destaca economia e edição gênica

A 4ª Feira Brasileira de Sementes (FEBRASEM), promovida pela Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (APROSMAT), em seu primeiro dia nesta quarta-feira (11.06), no Parque de Exposições em Rondonópolis, e considerado o maior evento voltado para a cadeia de produção de sementes do país, apresentou para um auditório lotado, uma programação de palestras, painel de discussões, exposição de produtos e máquinas e muito network.
Na abertura da programação de palestras, o chefe-geral do Centro Nacional de Pesquisa de Soja (Embrapa Soja), Alexandre Nepomuceno, apresentou a temática “Os Impactos da Edição Gênica na Agricultura Brasileira”. Logo em seguida, o momento foi reservado para destacar números do agro mato-grossense com a palestra “ Indicadores Estratégicos na Agricultura no Mato Grosso”, com o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA-MT), Cleiton Gauer.
Para o presidente da APROSMAT, Nelson Croda, este primeiro superou as expectativas por conta da qualidade do conteúdo apresentado e a expressiva participação de representantes dos vários níveis do segmento sementeiro. “Encerramos esse primeiro dia com o Ricardo Amorim, onde tivemos um dia muito produtivo, superando nossas previsões com relação a público, porque a gente já tinha suspendido as inscrições e ainda tem muita gente pedindo para participar. Estamos muito satisfeitos e ainda teremos mais no segundo dia”, pontuou.
Para finalizar o dia, Ricardo Amorim, considerado o economista mais influente do Brasil, fez um paralelo do cenário econômico nacional e mundial, com as oportunidades para o agro brasileiro. “Foi um prazer gigante ter participado da FEBRASEM, onde abordamos os seguintes pontos, em primeiro lugar, que o agro brasileiro tem uma perspectiva de crescimento muito significativo, olhando pelo menos dez anos para frente, isso em função de oportunidade, ganho de produtividade, por conta das sementes que vocês fazem, área para plantar, clima favorável, disponibilidade de água e demanda. A demanda que vende vários focos e que vai aumentar, a gente já tinha uma demanda muito forte da China nos últimos 20, 25 anos, um crescimento gigante, mas em função da briga do Trump tanto com a China quanto com a União Europeia, a gente vai ter mais mercados nesses dois locais também. E é isso que eu vim mostrar”, finalizou.
Fonte: Da Assessoria