Conferência visa efetivar políticas públicas do ciclo de formação humana
Rediscutir a proposta dos ciclos de formação humana e fortalecer o profissional de educação para se efetivar as políticas públicas neste sentido. Esta é a meta da equipe do Departamento de Gestão do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação de Rondonópolis – Semed que começou na manhã desta quinta-feira (17), a Conferência dos Ciclos de Formação Humana em Avaliação. O evento reuniu diretores e coordenadores das unidades da Rede Municipal de Ensino, no auditório da Semed, a partir das 7h30min.
A gerente Marisa Inês Brescovici de Araújo conta que o sistema de escola ciclada foi implantado na rede local em 2000. A partir daí é feito investimento na formação continuada. A retomada da discussão do ciclo em vários eixos, lembra Marisa, aconteceu com a realização de um fórum de educação em 2010. O resultado foi encaminhado para as escolas, onde e a equipe de cada unidade fez o estudo da política para a conferência de 2013.
Antes disso, a secretária Ana Carla Muniz investiu na ampliação das discussões sobre o sistema de ciclos da formação humana com capacitações, treinamentos e palestras oferecidas por especialistas no assunto, como os professores Jefferson Mainardes e Jorcelina Fernandes. “Agora a discussão é para definir o que se deseja de política educacional de formação humana para melhorar o ensino-aprendizagem”, explica.
Marisa avalia que ‘a criança que apresenta dificuldades e necessita de aprendizagem, é a que mais precisa da escola e da dedicação dos educadores’. “Esse aluno é que precisa do olhar do professor. Nunca se deve tirá-lo da sala de aula ou reprová-lo. O que se deve fazer é investir nessa criança. Dedicar tempo a ela no período oposto ao do turno escolar e buscar alternativas que a ajudem a superar as dificuldades nas disciplinas, como matemática e língua portuguesa. Isso pode ser feito com brincadeiras”, sugere.
A formação em ciclo, acrescenta Marisa, parte do princípio de que a vida se desenvolve em ciclos e o modelo considera a individualidade e o pensamento de cada aluno. “Temos que ter uma avaliação diagnóstica, um olhar didático e metodológico na construção da formação humana. Nunca devemos deixar nenhum aluno para traz. Dessa forma os processos vão se concretizando e o aprendizado acontece para todos”, avalia.
Maria anuncia que a conferência prossegue na próxima terça-feira (22) e vai acontecer no período da manhã e da tarde, no auditório da Semed.
