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quinta-feira, maio 2, 2024

Crianças contam a história do nascimento de Jesus em musical, na Vila Operária

A primeira ‘Sinfonia de Natal’ de Rondonópolis emocionou o público presente na Feira da Vila Operária, na noite da última quinta-feira (12). A tradicional cantata de fim de ano passou a ser sinfonia em 2013 ‘porque nunca se viu um coral se apresentar acompanhado por uma orquestra com tantos instrumentos’, segundo avaliou o diretor artístico do evento, Joelson Santos. Os artistas da noite foram crianças participantes das oficinas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (antigos Peti e Projovem) da Secretaria de Promoção e Assistência Social do Município.

As apresentações na Feira da Vila Operária, que findaram com um musical lembrando a história do nascimento de Jesus, juntaram várias atividades realizadas no cotidiano do trabalho da Secretaria no palco. A gerente do Departamento de Proteção Social Especial e coordenadora do evento, Maísa Rodrigues, contou que a proposta era exatamente de valorizar o potencial individual. “O aluno sente-se prestigiado quando aquilo que ele sabe fazer de melhor é valorizado e ele pode mostrar ao público, onde estão seus pais”, argumentou.

Em meio ao musical, em quase todos os momentos apresentavam-se conjuntamente o coral, bailarinos do grupo de dança e a orquestra, com instrumentos de cordas e sopro. Joelson disse que os ensaios para a apresentação da sinfonia iniciaram em outubro e que ficou surpreso com a entrega que viu das quase 250 crianças e jovens envolvidas. “Em todo o tempo foi bonito ver eles dando ideias e tentando contribuir de várias maneiras”, lembrou, falando dos vários ensaios com o público de 5 a 15 anos.

O secretário de Promoção e Assistência Social, Eduardo Duarte, fez questão de elogiar a dedicação dos professores e da equipe da pasta em que coordena, fazendo menção a impecabilidade da montagem do cenário e da qualidade do espetáculo. “Ano passado não estávamos ainda na Administração e não houve o evento. Neste ano, quando fizemos uma reunião de planejamento notamos que a maior dificuldade não era nem orçamentária, mas sim sobre o tempo para fazer os ensaios e resolver as questões burocráticas da montagem do evento. Foi muito bonito ver todo mundo se desdobrando, trabalhando duro e fora de hora para chegarmos até aqui”, elogiou.

O vice-prefeito Rogério Salles falou sobre a importância de o teatro estar inserido em atividades fixas do cronograma educativo de indivíduos em formação. “Lembro que quando eu era criança e estudava em um colégio interno, tive muito contato com o teatro e isto era muito bom para a gente. Penso até que era importante ele estar mais presente nas escolas hoje em dia, porque se trata de uma prática muito valiosa para uma sociedade”, disse.

Pai da aluna Débora Silva, do grupo de dança, Antônio Silva analisou positivamente a mudança de comportamento da filha que há dois anos entrou no antigo Peti e hoje continua a participar das oficinas do Serviço de Convivência. “Eu noto que agora ela é uma pessoa muito mais tranquila e principalmente responsável com as coisas dela. Melhorou muito na escola também, em notas e comportamento. Ver ela participando deste evento é muito bom”, falou orgulhoso, vendo a filha no palco.

Em um momento emocionante, o secretário Eduardo entregou flores e homenageou a aluna Graciene, que há um ano se envolveu em um acidente onde o irmão Vágner, também aluno do Peti, faleceu. Graciene que era dançarina teve de ter uma perna amputada, mas fez questão de estar na primeira fila prestigiando as amigas.

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