Crimes sem solução

Em um mundo moderno e tecnológico como o que vivemos, existem casos cujo desfecho permanece incompreensível — especialmente quando envolvem o desaparecimento de pessoas. Em Rondonópolis, pelo menos dois episódios chamam a atenção: um relacionado a uma execução e outro a um desaparecimento que já dura anos.
O primeiro caso ocorreu em janeiro de 2021, quando a ex-diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva, foi assassinada de forma brutal, em plena luz do dia, no Centro da cidade. A morte dela chocou a população, mas, quase cinco anos depois, o crime ainda não foi totalmente esclarecido. Não se sabe ao certo quem mandou matar Terezinha, muito menos os motivos do assassinato.
A única informação pública é que um dos dois executores foi preso. O outro ainda não foi localizado, assim como o mandante — num crime que claramente se trata de pistolagem.
Houve pressão da imprensa e de autoridades para que o caso fosse elucidado, e sabe-se que a Polícia Civil segue investigando, mas sem avanço conclusivo.
O segundo caso que também provoca dúvidas e discussões é o desaparecimento de Samuel Victor. O garoto, que tinha apenas cinco anos de idade, está desaparecido desde outubro de 2019.
A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, responsável pela investigação, informou que o inquérito continua em andamento. Diversas testemunhas já foram ouvidas, incluindo vizinhos, familiares, membros da igreja frequentada pela criança e profissionais da escola onde ele estudava.
Também foram realizadas várias diligências da Polícia Judiciária na tentativa de esclarecer os fatos. No entanto, até o momento, não existem indícios de outros crimes. Por isso, a Delegacia segue trabalhando com a hipótese de desaparecimento.
Mesmo com todo o aparato investigativo e tecnológico, somado à qualificação dos nossos agentes, trata-se de casos de difícil resolução.
Resta-nos torcer para que uma solução seja encontrada. No caso de Terezinha, que se faça justiça, identificando quem matou, quem mandou matar e quais foram as motivações. E no caso de Samuel Victor, que o mistério seja esclarecido.
Esperamos que o garoto, que hoje teria 11 anos, esteja vivo — e que a verdade enfim apareça.
Fonte: Da Redação

