GERAL

Rondonópolis têm redução no número de eleitores e candidatos já fazem as contas para saber quantos votos vão precisar

O resultado oficial sobre o
quociente eleitoral das proporcionais,
ou seja, quanto cada coligação
precisará somar de votos para eleger
um candidato de sua chapa para deputado
estadual ou federal sai apenas
em agosto, quando a Justiça Eleitoral
finalizar todos os pedidos e apresentar
os crivos finais. No entanto, com
os números já na mesa, coordenadores
de campanha começam a traçar
gráficos para saber quanto precisarão
de votos para se eleger.
Devido a perda de muitos
eleitores que tiveram seus títulos
cancelados devido ao não recadastramento
biométrico e outros fatores,
o quociente não deve sofrer um
acréscimo significativo em relação ao
da última eleição nacional de 2010.
Em Rondonópolis, por exemplo, o
número de eleitores diminuiu em
relação ao das eleições municipais
de 2012, quando a maior cidade do
sul do estado teve 138.842. Em 2014,
serão 133.493 aptos a votar, segundo
números da Justiça Eleitoral.
A expectativa é que para
deputado estadual cada legenda
tenha de fazer em torno de 68 mil
votos para garantir uma cadeira
na Assembleia Legislativa de Mato
Grosso. Até o momento, cerca de 320
candidatos apresentaram seu nome
no pleito que dispõe de 24 vagas
no parlamento. Quanto a Câmara
Federal, a expectativa é que cada
composição de partidos agrupados
sejam obrigados a trazer para si
cerca de 186 mil votos para garantir
uma das oito vagas disponíveis para
deputado federal. Já na disputa pela
única cadeira disponível neste ano
para ser ocupada no Senado Federal
existem seis nomes na mesa.
A expectativa é que cerca
de 2 milhões de mato-grossenses
compareçam às urnas, o que parece
diminuir de tamanho a importância
dos 133 mil votos de Rondonópolis.
No entanto, o voto do rondonopolitano
deve ser decisivo, já que no norte
e capital do estado, sobretudo as pesquisas
para governador, aparenta que
a divisão de preferência deve nortear
os rumos eleitorais. Já para eleger
deputados estaduais, por exemplo,
eleitores do maior colégio eleitoral da
região sul terão de se juntar em torno
de no máximo cinco nomes, ou então
a polarização pode dificultar a vida de
todos eles.
Com base em Rondonópolis
e cotados nas primeiras especulações
sobre preferência apresentam-se
como candidatos a deputado estadual:
José Carlos Junqueira de Araújo
– o ex-prefeito Zé Carlos do Pátio
(SDD), Cido Silva (PP), Ibrahim
Zaher (PSD), Reginaldo Santos
(PPS), Rodrigo da Zaeli (PSDB),
Adonias Fernandes (PMDB), Caius
Pistori e Dr. Kleber Júlio Amorim,
ambos do PT, Valdenir Pereira
(PROS) enquanto que Ondonir Bortolini,
o Nininho (PR), e Sebastião
Rezende (PR), buscam a reeleição.
Se o cenário parece apertado, por
outro lado foi desafogado já que
‘sobram’ da última eleição cerca de
20 mil votos que serviram para eleger
Percival Muniz, que agora é prefeito
da cidade, e outros milhares que
levaram Hermínio Barreto (PR) até
a AL. O segundo agora deve disputar
a Câmara e os 133 mil votos do município
para deputado federal com
Carlos Bezerra (PMDB), Rogério
Salles (PSDB), Denilson Sodré, o
Dico (PROS), Mário Sérgio Mototaxi
(PEN) e Sílvio Negri (PC do B).
Para o senado, Wellington
Fagundes (PR) tentará valer sua boa
votação para deputado federal em
2010, a maior do estado, e abocanhar
o eleitorado local, já que é o único
candidato verdadeiramente com
raízes em Rondonópolis.
Divisão
Rondonópolis teve cancelado
quase 25 mil votos, já outros
pouco mais de 11 mil cidadãos pediram
transferência para outra cidade,
enquanto cerca de 6.700 se alistaram
e encorparam a lista de aptos a votar.
A região da Grande Vila Operária
continua sendo o maior colégio eleitoral
da cidade com 53.251 eleitores
divididos em 480 seções e 26 escolas
de votação. Em segundo vêm a região
da Grande Aurora com 42.944 eleitores
e a região central fecha as três
zonas existentes com 37.298 pessoas
cadastradas e liberadas a votar.
Da Redação – Hevandro Soares

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo