José Carlos DorteOPINIÃO

Dia do Contador: por que esse trabalho importa

Em 22 de setembro, celebra-se o Dia do Contador. A data lembra um ofício discreto, porém decisivo. Ele organiza contas, orienta escolhas e reduz riscos. Sem esse trabalho, o improviso ocupa o caixa e a multa corrói o fôlego de quem produz.

Na padaria da esquina, o pão custa o que cabe no bolso e paga parte do que sustenta a cidade. No fim do balcão, alguém confere notas, registra entradas e acerta impostos. Não aparece na vitrine, mas mantém a casa em pé.

O profissional dá sentido aos números. Converte lei em rotina clara, coloca prazos na agenda e evita sanções. Atua como ponte entre empresas, pessoas e Estado. Garante que o imposto devido chegue ao destino e vire asfalto, posto de saúde, escola aberta.

Há também o papel silencioso. Nasce um negócio, ele cuida do registro. Surge uma dúvida, ele explica. Diante da tentação do “depois eu vejo”, ele lembra que transparência não espera. Assim, afasta riscos, previne fraudes e preserva a confiança que sustenta acordos.

Em cidades pequenas, seu escritório formaliza empreendedores e abre portas para crédito e emprego. Em organizações sociais, presta contas e mantém doações ativas. No lar, ajuda o cidadão a entender o imposto e a planejar a vida.

A função permanece quando a crônica do dia passa. O contador trabalha para que os números contem histórias verdadeiras. Sem barulho, assegura ordem, sustenta empregos e melhora a vida ao redor. No melhor sentido, presta um serviço de interesse público: cuidar bem do dinheiro de todos.

Os desafios são muitos. O contador seguirá ao lado de quem produz e de quem precisa de serviços bem financiados.

José Carlos Dorte é contador e consultor financeiro.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores*

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