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Bancários aprovam greve e bancos fecham no dia 6 de outubro

Os bancários decidiram entrar em greve a partir de terça-feira (6) por prazo indeterminado, após assembleias realizadas nesta quinta (1º), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A categoria pede reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. Na última sexta-feira (25), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta de reajuste salarial de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23 (veja mais detalhes sobre as reivindicações e a proposta dos bancos no final da matéria). A proposta foi rejeitada pela categoria nas assembleias desta quinta
Uma proposta considerada ridícula pelo Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e região sul de Mato Grosso. Este foi o tom dos discursos dos sindicalistas e bancários presentes na assembleia geral convocada,) na sede do Sindicato. E por unanimidade os presentes optaram pela paralização por tempo indeterminado, a partir do dia 6 de outubro em todo o Brasil.
A Fenaban ofereceu para os bancários um reajuste salarial de 5,5%, além de uma abono salarial de R$ 2.500, um percentual muito aquém dos 16% pleiteados pela categoria, as negociações não evoluíram desde a ultima rodada de negociações no dia 25 de outubro e o Comando de Nacional dos Bancários definiu um calendário de mobilizações. “Os bancários presentes na assembleia aprovou a greve, a partir da zero hora do dia seis em Rondonópolis e na região sul de Mato Grosso. A proposta da fenabam de 5,5% mais o abono foi totalmente rechaçada pela categoria e todos entendem que o percentual tem que ser pelo menos próximo da inflação e um pouca a mais para um ganho real e não abrimos mão de uma proposta melhor por parte da Fenabam “, disse Luís Carlos Delgado, presidente do Sindicato do Bancários.
A expectativa por parte do sindicato é de uma campanha salarial e greve mais longas, do que as dos últimos anos. “Nós temos uma previsão de uma greve mais longas do que as anteriores, devido a crise econômica que o Brasil vem passando, então isso leva crer que os banqueiros devam usar isso para negar o reajuste real para os bancários e é de conhecimento que mesmo com esta crise financeira, os bancos estão lucrando muito mais do que em outros anos”, explanou Luís.

Fonte : Da redação c/ Gazeta MT

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