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quarta-feira, maio 8, 2024

Dispensa de servidores contratados vai provocar descontinuidade em alguns serviços públicos

Rondonópolis vai enfrentar a descontinuidade dos serviços públicos municipais em função de uma recomendação do Ministério Público do Estado (MPE) que pede a não convocação dos aprovados no Concurso Público de 2016.

A representação é para que a municipalidade se abstenha de realizar a convocação dos aprovados. Caso seja descumprida a determinação do MPE, o gestor poderá responder por ato de improbidade administrativa.

A descontinuidade dos serviços deve ocorrer porque não há ferramentas administrativas que permitam a contratação, sem concurso público, de profissionais. Por esta determinação do MPE, o município está impedido de realizar contratações e sem os profissionais os serviços terão descontinuidade.

Para a realização do concurso foi feito um estudo de impacto financeiro e a nomeação dos aprovados não representa nenhum incremento à folha de pagamentos e de pessoal.

Além disso, o concurso público somente pôde ser feito pelo município neste ano em função da necessidade de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), o que foi concluído pela gestão municipal em 2016. Logo após a conclusão da revisão do PCCV o concurso foi realizado.

A situação mais preocupante está na Saúde. O secretário da Pasta, Israel Paniago, alerta que os contratos dos profissionais começaram a terminar. No último dia 30 de novembro, mais de 400 servidores tiveram seus contratos finalizados. No final de dezembro outros 260 contratos chegam ao fim. Aproximadamente 90% do efetivo do Centro de Nefrologia e outros 80% da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) são formados por servidores contratados.

“Com a impossibilidade de renovação dos contratos e convocação dos aprovados no concurso nos preocupamos com os prejuízos nos serviços essenciais de saúde”, destaca o secretário.

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