Editorial: Pelo melhor serviço

Uma cidade como Rondonópolis precisa, sim, ter uma máquina pública que atenda prioritariamente o cidadão pagador de impostos isso é fato. O município tem buscado fazer a sua parte, modernizando o atendimento ao público de diferentes formas, trabalhando na redução de filas e do tempo de espera, desde a área da Fazenda até a Saúde. Mesmo assim, ainda percebemos falhas e a necessidade de melhorias.
Um exemplo é a eterna espera por um estacionamento rotativo que realmente atenda às necessidades dos usuários na região central da cidade.
Desde que o rotativo, no formato atual, foi implantado, o cidadão, em vez de contar com um serviço eficiente, conviveu com falhas constantes. Vale lembrar que o sistema está desativado desde o início deste ano, após o término do contrato firmado com a empresa vencedora da licitação realizada em 2014.
Onze anos depois, o que podemos esperar do novo rotativo que está por vir? Primeiro aspecto: o cidadão, que paga seus impostos, sonha, pede e clama por um serviço justo, com preço acessível e de fácil utilização. Segundo aspecto: o comércio espera que o sistema funcione como um facilitador, garantindo a rotatividade de vagas e, consequentemente, fomentando as vendas. Qualquer resultado diferente disso não representa interesse nem apreço pela coletividade.
Mas como saber se o novo rotativo atenderá, ao menos, essas duas demandas? Isso vai depender das exigências feitas no processo de contratação, cabendo aos agentes públicos a responsabilidade de agir com rigor e cautela para garantir um serviço eficiente ao povo, sem comprometer a execução por parte da empresa contratada. É preciso que o modelo seja benéfico para todos: para o usuário, que paga pelo serviço; para a empresa, que o executa; e para o poder público, que fiscaliza e contrata.
Ainda assim, mesmo com todos os cuidados na licitação, só saberemos se o novo rotativo será bom ou ruim na prática, quando começar a funcionar efetivamente. Até lá, resta aguardar e torcer para que ele traga uma nova realidade ao centro da cidade e obviamente, para melhor. Qualquer resultado diferente disso representará prejuízo em dobro: para o cidadão, para o comércio, para a empresa, para os gestores e, sobretudo, para quem investe no coração de Rondonópolis.
Fonte: Da Redação