Em Santa Catarina, medidas preveem que Polícia feche comércio para evitar coronavírus

Em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés (PSL) toma medidas radicais para conter o Coronavírus. Por meio de decreto, assinado pelo governador na terça-feira (17), com prazos de validade diferentes para as determinações, e foi tomada porque há transmissão comunitária da doença no estado. A Polícia Militar deve monitorar se as exigências estão sendo cumpridas.

A transmissão comunitária, identificada na região Sul catarinense, ocorre quando não é possível estabelecer de onde partiu o contágio. Segundo o governo do estado, a situação pode ser identificada em outras regiões a qualquer momento.

"É um momento de cautela, tranquilidade, mas as pessoas precisam ficar em suas residências. Todas as estruturas não essenciais precisam parar de funcionar. Isso é essencial para estrutura de saúde se organizar para os casos que virão. […] Se não intervirmos nesse momento, quando iniciamos a transmissão comunitária, as consequências serão drásticas para o sistema. […] A tendência nos próximos dois meses é que a curva decline", informou o secretário de Estado da Saúde Helton Zeferino.

Entre as decisões tomadas estão a interrupção do transporte coletivo e funcionamento do comércio por sete dias e, depois, a situação será reavaliada. “As pessoas precisam ficar em casa. Não é como feriado que não vou trabalhar, mas vou para a praia, reunir a família para um churrasco. Não podemos evitar o ir e vir das pessoas, mas a melhor medida para toda a população nesses sete dias é evitar contato social", disse.

O decreto estabelece que as novas regras entrem em vigor a partir desta quarta. Mas, o governador informou que há um período para que os serviços possam se adequar, inclusive em relação aos transportes, que ainda poderão circular durante o primeiro dia, como no caso de Florianópolis, que deve adotar as medidas a partir de quinta-feira (19).

Apenas poderão ficar abertas Farmácias; Unidade de saúde;Supermercados;Postos de combustíveis; Distribuidoras de água;Distribuidoras de gás;Tratamento e abastecimento de água;Distribuição de energia elétrica; Assistência médica e hospitalar; Recolhimento de lixo;Serviços de telecomunicações; Funerárias;Imprensa;Segurança privada;

No governo: Secretaria de Estado de Segurança Pública, de Saúde, Defesa Civil, da Administração Prisional e Socioeducaiva (SAP).

Outros serviços que seguem normalmente: Motoristas de aplicativo e táxis; aplicativos e estabelecimentos com delivery; aeroportos; emergências odontológica e veterinária. (*Informações foram divulgadas pelo governo nesta quarta-feira, sem citação no decreto)

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