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domingo, maio 19, 2024

Empresários afirmam que mudanças no ‘Minha Casa Minha Vida’ devem aquecer o setor da construção civil

Famílias com renda de até R$ 9 mil poderão ter acesso aos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, o limite para participar do programa é R$ 6,5 mil. As faixas de renda do programa habitacional tiveram os limites reajustados em 7,69%, equivalente à variação da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que encerrou o ano passado em 6,57%, mais 1,12 pontos percentuais. O programa tem condições de financiamento mais vantajosas que o crédito imobiliário tradicional.

As medidas que alteram o programa foram aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) e Governo Federal. As mudanças aprovadas pelo governo geram expectativas de crescimento para o setor da construção civil e podem gerar até 150 mil novos postos de trabalho no país. A medida prevê um aumento no número de financiamento da casa própria.

Considerado um dos setores mais afetados com crise econômica brasileira, a construção civil já vinha solicitando as mudanças há algum tempo e só depois de meses de negociação o programa ‘Minha Casa Minha Vida’ que não sofria mudanças desde 2015 vai ter alterações e abrir para mais gente entrar no programa.

A faixa 01 com renda mensal exigida de até R$ 1.800 é a única que não vai passar por mudanças. Já a faixa 1,5 na qual a renda familiar exigida era de R$ 2.350 agora passa para R$ 2.600. A faixa 02 a renda que antes era de R$ 3.600 agora fica em R$ 4.000. A maior mudança apresentada é na faixa 03 que tinha valor mínimo de R$ 6.500 sobe para R$ 9.000.

As medidas também apresentam diferença no preço máximo do imóvel para usa na negociação o dinheiro do FGTS. Em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro o teto passa de R$ 225.000 para R$ 240.000. Nas capitais das regiões norte e nordeste subiu de R$ 170.000 para R$ 180.000. Outra mudança é parte que o governo banca para financiar o imóvel será maior, na faixa 1,5 passa de R$ 45.000 para R$ 47.500, já na faixa 2 aumenta de R$ 27.500 para R$ 29.000.

De acordo com o empresário Fausto Echer, que esteve na reunião em Brasília na tarde desta segunda-feira, as medidas apresentadas foram aprovadas pelo presidente Michel Temer e já começam a valer a partir de hoje. Ressaltou ainda que a construção civil é um dos setores que mais contribui com a economia do País e as medidas anunciadas hoje vão reaquecer o setor que tanto foi prejudicado nos últimos anos.

“Para nós de Mato Grosso essas medidas veem atender a demanda do setor, com isso esperamos que os projetos saiam do papel e comecem a geram emprego, dando sustentabilidade ao ambiente de negócios, e que possam ainda atender a demanda das famílias que ainda não conseguiram sua casa própria”, frisou o empresário.

Para o presidente do Sinduscon Sul MT, Wagner Gasbarro Nascimento as medidas apresentadas geram confiança para os empresários do setor da Construção Civil não só em Mato Grosso, mas todo em país. “Acredito que vamos ter o aquecimento no setor muito em breve, pois as medidas já começam a valer, e assim iremos colocar em prática projetos beneficiando os empresários e ainda gerando emprego e fortalecendo a economia”, destacou o presidente.

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