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Empresas terão que fabricar embalagens nas cores dos recipientes de coleta de lixo

A Assembleia Legislativa analisa projeto de lei que dispõe sobre a utilização de sacolas e sacos plásticos, destinados ao armazenamento e descarte de lixos e resíduos. A proposta consiste em determinar que as empresas produzam embalagens nas mesmas cores dos respectivos recipientes da coleta seletiva, facilitando assim a dispensa do lixo final. A matéria é de autoria do deputado Mauro Savi (PR).
As indústrias de sacolas e sacos plásticos, instaladas em Mato Grosso, deverão confeccioná-las conforme cores padrão estabelecidas na Resolução nº 275/2001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Consama), sendo: azul, usadas para dispensa de papel e papelão; vermelho para plástico; verde para vidros; amarelo para metal; preto para madeira; laranja para resíduos perigosos; branco para resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; roxo para resíduos radioativos; marrom para resíduos orgânicos; cinza para resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
“A coleta seletiva apresenta vários benefícios. Além de não desperdiçar o lixo que não é lixo, reduz a agressão ambiental porque proporciona a oportunidade de um material ser outra vez uma nova matéria-prima industrial”, explicou ele, citando algumas vantagens da coleta, que são a menor redução de florestas nativa, reduz a extração dos recursos naturais, diminui a poluição do solo, da água e do ar, economiza energia e água, possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo e, conserva o solo, diminuindo o lixo nos aterros e lixões.
Savi argumenta ainda que todo o esforço e cuidado por parte dos que separam os resíduos e lixos na fonte geradora para evitar a contaminação de materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado diminuindo os custos com a reciclagem, se tornam em vão quando da coleta dos mesmos.
“Tal fato ocorre porque, com a coleta realizada, a separação dos materiais acaba prejudicada, tendo em vista que a cor usual adotada nos sacos e sacolas plásticas nem sempre coaduna com as cores dos recipientes, tornando o trabalho de seletividade mera formalidade”, falou o deputado.

Fonte: Ass. Asembleia lgislativa

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