Profissionais da Saúde buscam melhorias no atendimento aos pacientes com transtornos e usuários de drogas

Na 5ª Roda de Conversas sobre Saúde Mental, o acolhimento ao paciente na Atenção Básica foi o principal destaque. A intenção é reduzir o preconceito da população e de profissionais de saúde com relação àqueles que possuem transtornos mentais ou que são usuários crônicos de drogas. Na ocasião, profissionais dos Postos de Saúde da Família – PSFs e dos Centro de Atendimento Psicossocial – Caps Transtornos e Caps – Álcool e Drogas trocaram experiências com a equipe do Programa de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Município. O encontro ocorreu nesta terça-feira (1) no Auditório da Secretaria de Saúde.
Segundo a gerente do Programa de Saúde Mental do Município, a psicóloga, Rhafaela Monteiro, a intenção das Rodas de Conversas é pensar junto a lógica do atendimento ao paciente, tirando o foco apenas da internação – que somente em alguns casos é necessária – e da desagregação. “Também é um momento de apresentar os serviços sociais existentes no Município para atender pacientes com transtornos e usuários crônicos de drogas”, acrescentou a gerente.
“O primeiro fundamento desta roda de conversa é apresentar o fundamento de que é necessário realizar a escuta dos pacientes, não apenas aquilo que conta a família. Além disso, é importante que os profissionais da saúde tragam as suas angústias com o intuito de resolvê-las e assim, promover qualidade de vida para os pacientes mentais”, explicou Rhafaela Monteiro.
A gerente destacou como funciona a Portaria 3088/2011 do Governo Federal que institui a Rede de Atenção Psicossocial, que abrange sete instâncias de atendimento e serviços para a Saúde Mental. De acordo com Rhafaela, o Município conta atualmente com alguns serviços na área e outros estão sendo implantados.
Hoje, a rede de atendimento de saúde mental conta com a Atenção Básica – realizada nos PSFs – com a atenção de urgência e emergência, cujo trabalho de atendimento ao paciente é feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Emergência – Samu, além dos Caps – AD e Caps Transtornos.
A cidade deve contar ainda com um Caps – AD III, que será construído em uma área no Residencial Buriti, e funcionará por 24h, com leitos de observação para dependentes químicos, uma unidade de acolhimento, que está em fase de implantação e com 17 leitos no Hospital Regional de Rondonópolis e dois leitos no Pronto Atendimento – PA destinados para pacientes psiquiátricos.
Estratégia
Rhafaela Monteiro fez ainda uma solicitação aos profissionais da Atenção Básica, para que sempre façam uma ponte para o paciente com os Centros de Referências de Assistência Social – Cras da cidade e com os Caps com a intenção de integrar o paciente e fazer com que a pessoa se restabeleça.