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Equipe da Semma rastreia fauna e flora de área do futuro Parque da Seriema

Tido como um dos principais projetos do prefeito Percival Muniz para esta gestão, o Parque da Seriema já é foco de trabalho intenso para sair do papel. Nos últimos meses, a equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Semma tem feito o levantamento de toda a vegetação e dos animais nativos da área onde ele será criado, às margens do Rio Vermelho. Paralelo a isto, o corpo jurídico do Município trabalha para o acordo com as famílias ribeirinhas que residem no local e que devem ser atendidas com moradias nos novos residenciais que estão sendo construídos na cidade.

Segundo o coordenador do projeto do Parque da Seriema, José Carlos Gonçalves, as ações atuais talvez sejam as mais morosas de todo o processo de instalação do Parque. “O prefeito quer e nós estamos trabalhando muito para este projeto ser executado em no máximo dois anos. Na questão jurídica e de planejamento, o Município está conversando com os donos das áreas onde o Parque vai abranger e negociando um ressarcimento para cada um. Já as seis famílias que residem em áreas de APP (Área de Preservação Permanente) não é a intenção do Percival que ninguém saia prejudicado. Estas pessoas vão ser ouvidas e para cada caso será dado o melhor desfecho. Jamais irá ocorrer despejo ou algo do tipo, até porque isto é uma ordem do próprio prefeito”, explicou.

O Parque da Seriema contará com uma área de aproximadamente 200 hectares e margeará o Rio Vermelho na região da Vila Goulart, saindo da ponte do Rio Vermelho até um limite onde deve ser construída outra passagem sobre o rio, que continuaria a Lions Internacional. “O Parque é complexo e só saberemos como será a execução detalhadamente quando terminar o processo de aquisição das áreas. Mas a princípio, o objetivo é interferir o mínimo possível na paisagem ambiental com edificações. Certamente terá uma pista de caminhada bem ampla e outra de ciclismo, além de vários espelhos d’água, aproveitando o recurso hídrico do córrego Lourencinho que passa em seu interior. Haverá a construção de uma concha acústica e de um local para abrigar eventos e pontos específicos para receber as famílias em áreas de lazer. O projeto é muito belo”, detalha José Carlos.

Várias reuniões estão ocorrendo entre Semma, Procuradoria, Secretaria de Planejamento, de Governo e o prefeito Percival Muniz para definir todos os pontos acerca do projeto. Antes de qualquer intervenção, a área deve passar primeiramente por um processo de reflorestamento. “A Secretaria de Meio Ambiente vai fazer um processo de revitalização nas regiões mais críticas que forem identificadas, com o replantio de espécies do ecossistema local. Especialmente na margem do Rio e nas áreas mais desmatadas, será repaginada e encorpada à vegetação. A ideia do Parque é preservação. Com uma equipe bem estruturada de fiscalização e manutenção, será preservado um ambiente verde que não será agredido nem mesmo em meio ao crescimento da cidade”, argumentou o coordenador.

Antes de qualquer investimento público no local, o Parque será apresentado como projeto a todas entidades ambientais fiscalizadoras para receber o aval técnico de execução. “É necessário entidades como o Ibama, por exemplo, emitir licenças para que o Parque vire realidade. Mais o projeto é minucioso em seu propósito e não creio que encontraremos problemas. A proposta de aliar um ambiente cultural e ambiental, fornecendo por consequência uma opção de lazer ao cidadão rondonopolitano e ao visitante faz parte de uma gestão responsável”, conclui José Carlos.

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