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Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus celebra aniversário unindo gerações

A preocupação com os riscos da pandemia de Covid-19 impediu uma festa maior, mas o aniversário de 73 anos de fundação da Escola Sagrado Coração de Jesus não passou em branco. Além das manifestações em redes sociais, a escola realizou dois eventos internos nesta terça-feira com a participação de alunos, ex-alunos, pais, professores e as representantes da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas – responsáveis pela implantação e pela gestão da mais antiga unidade educacional de Rondonópolis.

A reportagem acompanhou a solenidade realizada no período da tarde. O evento teve várias apresentações culturais e foi marcado também pela alegria dos estudantes e pela emoção de ex-alunos e professores que aceitaram compartilhar suas memórias.

Foi o caso da professora Djanira Piato e dos ex-alunos Jamal Badie Daud e Mary Alva de Souza Medeiros.

Djanira ajudou a formar várias gerações de rondonopolitanos e é reconhecida pela dedicação ao ensino. Jamal e Mary dois estudaram lá no início da década de 70 e contam que, além da alfabetização, aprenderam conceitos fundamentais sobre a amizade, o respeito e a solidariedade.

“Voltar aqui é sempre especial para mim e hoje não foi diferente. Mais uma vez revivi reminiscências de um passado bom e feliz”, resumiu Mary Alva.

Jamal chegou a levar os cadernos de caligrafia e alguns trabalhos realizados nos quatro anos em que foi aluno da escola (1970/73). Ele se emocionou ao dizer que os seis irmãos e os quatro filhos também estudaram lá.

“Aprendi muita coisa aqui e acho importante poder falar sobre isso para essa garotada. Eles fazem parte de uma história linda, que transformou as vidas de muitas pessoas e ainda hoje é fundamental para nossa cidade”, afirma Jamal.

HISTÓRIA

A Escola Sagrado Coração de Jesus começou a funcionar no dia 04 de abril de 1949 e é fruto de um trabalho realizado pelas irmãs catequistas franciscanas a pedido do então bispo Dom Wunibaldo Talleur.

Sua fundação foi uma revolução para a região, que era desprovida de infraestrutura e não dispunha de alternativas para a educação de crianças.

Com o passar do tempo a escola passou a oferecer também o magistério, formando professores que dariam a sustentação à ampliação do sistema educacional – ajudando a combater o analfabetismo que travava o desenvolvimento social e econômico.

Hoje a escola tem 704 alunos e oferta o ensino fundamental (do primeiro ao nono ano). Ela está integrada à rede pública de ensino, mas mantém a característica confessional e segue sob a direção das Irmãs Catequistas Franciscanas.

 

Eduardo Ramos – da Redação

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