AGROPECUÁRIA

Especialistas defendem a tecnologia para o fortalecimento do setor agrícola nacional

A contribuição da biotecnologia para a agricultura, regulamentações de produtos e experiências com sistemas de produção foram temas que integraram o painel Campos do Futuro: o que está por vir, atividade realizada na manhã desta sexta-feira, 12 de agosto, durante a Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central.

A exposição teve como objetivo apresentar ao público visitante os cenários que poderão surgir no agronegócio, principalmente com tecnologia, melhoramento genético, marcos regulatórios, segurança, demanda por alimentos, entre outros.

O engenheiro agrônomo e diretor da Consultoria Céleres, Anderson Galvão, foi responsável por avaliar a biotecnologia agrícola, relatando seus cenários e oportunidades. Anderson ressaltou que nos últimos anos houve avanço nas discussões e ações sobre o tema, inclusive com postura mais ativa sobre de que forma essa tecnologia pode contribuir para a agricultura. “O segmento do agronegócio e industrial passou a entender a biotecnologia como parte de um processo que pode ajudar a aumentar a produtividade agrícola”, enfatizou.

Anderson defendeu ainda que o melhoramento genético de sementes é um modelo do que a biotecnologia pode oferecer ao agricultor. Ele exemplifica o avanço alcançado em culturas como batata, cacau, café, cana-de-açúcar, arroz, cebola, que tiveram expressivo avanço em produtividade nos últimos anos.

Já o engenheiro agrônomo e diretor de Regulamentação da Monsanto, Geraldo Berger, traçou aspectos de marcos regulatórios no Brasil e as contribuições para garantir segurança aos produtos, principalmente em relação aos alimentos, meio ambiente etc. Ele reforçou os avanços com a CTNBio, instância que conferiu legitimidade ao processo de biossegurança. “Agora a regra é clara e isso facilita o planejamento de estudos relacionados à segurança”, disse.

O pesquisador da Fundação MT, Eros Francisco Bohac, defendeu que a tecnologia facilitará o desenvolvimento do agronegócio nos próximos anos. “A população está crescendo em ritmo acelerado. E a demanda por alimentos também. Então, aliar tecnologia no campo com práticas sustentáveis será o foco a longo prazo”, revelou. Um exemplo apresentado por Eros foi a rotação de cultura que se tornou uma realidade na agricultura brasileira.

Fonte: Gerência de Comunicação do Sistema Faeg/Senar

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