Audiência Pública debateu duplicação e cobrança de pedágio das BRs-364/163

Foi realizada na noite desta segunda-feira (16) na Câmara de Rondonópolis, uma Audiência Pública requerida pelo senador José Medeiros e pelo vereador Rodrigo da Zaeli, para debater a questão das obras de duplicação das BRs-364/163 e a cobrança do pedágio. Estiveram presentes no debate a sociedade organizada, classe política e representantes da concessionária Rota do Oeste e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o vice-prefeito Rogério Salles.
Para o vice-prefeito Rogério Salles, a sociedade de Rondonópolis não poderia ficar quieta diante da situação em que está a rodovia. “A duplicação deveria ter sido inaugurada há uns três ou quatro anos. Depois resolveram pela privatização, porém estão cobrando pedágio para andarmos em buracos. Pode até estar previsto no contrato a cobrança, mas a empresa responsável tem que se resolver com o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], e não prejudicar a população de Rondonópolis e do Sul do Estado”.
O gerente de operações da concessionária Rota do Oeste, Fábio Abritta, comunicou sobre o plano emergencial do trecho e a previsão é que em 90 dias todo o trabalho de recuperação do trecho seja entregue. Segundo ele, seis equipes estão trabalhando, e cerca de 130 homens serão empregados nos pontos críticos.
A responsabilidade da Concessionária sobre obras de duplicação e manutenção do pavimento, foi o questionamento mais forte da audiência. A informação é que o contrato da Rota do Oeste é para restauração e manutenção do pavimento entre Rondonópolis e Cuiabá, com exceção do trecho de 10 quilômetros da Serra de São Vicente. A duplicação de toda a extensão da rodovia é de responsabilidade do Dnit.
O trecho que está sob responsabilidade da concessionária para duplicação e manutenção de pavimento é entre Rondonópolis e Sonora, divisa do Estado com Mato Grosso do Sul.
Segundo o senador José Medeiros, a sensação é de dever cumprido. “Sabemos que a luta não para por aqui. Esse foi apenas o primeiro de muitos passos que daremos na luta pela melhoria nas condições de trafegabilidade na rodovia”.