Candidatos usam a irreverência e ousadia para tentar conquistar o eleitor
A idéia de que política é coisa séria parece uma utopia nessas eleições de 2010, pois os candidatos estão cada vez mais irreverentes e bizarros e o horário eleitoral que deveria ser usado para a apresentação de propostas, passa a ser usado como uma forma de protesto por parte de alguns candidatos como é o caso do comediante Tiririca, candidato a deputado federal por São Paulo.
Tiririca pede votos e diz que não sabe o que um deputado federal faz, mas se eleito, irá descobrir e revelar ao eleitor, ele promete ainda que ajudará os mais necessitados, inclusive a própria família e nessa brincadeira, o palhaço poderá ser o candidato mais votado em São Paulo, pois segundo pesquisas, a intenção de votos para ele, já chega a um milhão de votos.
Além de Tiririca, outros famosos também decidiram aderir à campanha eleitoral, jogadores de futebol, cantores, funkeiras e mulheres frutas disputam a corrida usando como artefato os momentos de fama que tiveram.
Em Mato Grosso, os candidatos bizarros e irreverentes também têm seu espaço no horário eleitoral como por exemplo o candidato a deputado federal Marcos Baiano que com um jingle agitado, canta e rebola em frente à TV convidando o eleitor a votar nele por ser o novo e deputado do povo.
O candidato ao governo do Estado, Wilson Santos (PSDB) também tem os seus momentos de irreverência como por exemplo em um vídeo que foi produzido pela equipe de mídia do candidato, em que ele aparece dançando e em seguida um grupo de jovens divulga o site do candidato.
Já Wellington Fagundes inseriu um aposentado no horário eleitoral na TV. com jeito simples e engraçado de falar do homem que não consegue pronunciar corretamente o nome do parlamentar. “Conhece Welton? Olha o voto do Welton!”, comenta o Sr. Idoso, já não é a primeira vez que o Deputado faz esse tipo de markting, acreditamos que seja por que o deputado sempre teve um carinho especial pelos idosos.
Na corrida à presidência, alguns candidatos também demonstram irreverência e uma certa despreocupação com a apresentação de propostas relevantes à sociedade. Um exemplo disso, é o candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio que promete legalizar a industrialização da maconha.
Basta assistir ao horário eleitoral para constatar alguns absurdos que são ditos por alguns candidatos, Mato Grosso ainda figura como um Estado que poucos candidatos são mais ousados e irreverentes, em outras localidades, alguns candidatos até se vestem de super heróis, fazem a propaganda com muitos efeitos de mídia e enfim, aproveitam para bombardear o eleitor com determinadas maluquices.
Os resultados dessa irreverência, serão vistos no dia 03 de outubro, quando o eleitor irá às urnas escolher em quem depositar o voto, alguns como forma de protesto poderão votar nos irreverentes, acreditando no jargão do palhaço Tiririca. “Pior do que está, não fica”.
Da Editoria
