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sexta-feira, maio 17, 2024

Grupos se articulam para o Senado e Governo em 2018

A disputa eleitoral de 2018, onde serão eleitos dois novos senadores, deputados federais, estaduais e o novo governador, começa a esquentar. Nos bastidores, os grupos estão se movimentando, e já preparam nomes, estratégias e principalmente articulações para os cargos majoritários.
Não está descartada, uma luta intensa pelas pré-candidaturas ao governo e ao senador, onde todos estão de olho nas duas vagas que estarão disponíveis no ano que vem. As cadeiras, hoje ocupadas por José Medeiros (PSD) e Blairo Maggi (PP) estarão em jogo em 2018.

A disputa ao governo, por exemplo, pode ter três ou dois candidatos, dependendo da movimentação de uma área ligada ao ex-governador Blairo Maggi (PP), que deve colocar o seu nome novamente ao senado.

O grupo de Maggi se divide entre apoiar a reeleição de Taques, ou lançar candidato próprio, no caso o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Neste caso, seriam três nomes, o de Taques que tentaria mais uma mandato, Mendes que entraria na disputa e o senador Wellington Fagundes, que trabalharia um arco de alianças com o PMDB, PT, PC do B e possivelmente, o PPS do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz.

A ala que pensa em lançar candidatura própria do grupo de Maggi acredita que desta forma, seria mais fácil lançar um chapa forte ao senado, e fortalecer o projeto de reeleição do senador. Maggi teria maior liberdade em escolher o seu segundo candidato ao senado, já que nestas eleições são duas vagas.

No entanto, o grupo está dividido, pois existe uma forte ala, que defende que Maggi, seja candidato ao senado na chapa de Taques, compondo uma dobradinha, possivelmente com Jayme Campos, ou até mesmo Mauro Mendes, e ainda uma alternativa de ter José Medeiros na chapa. Neste caso, o senador teria uma maior dificuldade em definir quem seria seu companheiro de chapa.

Caso Maggi saia candidato, com Mendes ao governo, e com Taques e o Wellington, os três grupos defenderiam um articulação forte na chapa de senado, pois a tendência seria levar o processo eleitoral para o segundo o turno e a senatoria teria papel importante dentro do processo eleitoral do ano que vem e poderia inclusive decidir as eleições.
Taques, no entanto, pode também recuar da reeleição e com isso abrir espaço por uma disputa polarizada com dois grupos, neste caso, o governador poderia ser fator preponderante para definir o processo eleitoral do ano que vem.
No entanto, as definições devem ficar para o próximo ano, enquanto nos bastidores as conversas já estão quentes, mas ninguém se arrisca publicamente divulgar a estratégia para o ano que vem.

Da Redação

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