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Incêndio em Mato Grosso atinge 25% do Parque Estadual da Serra Azul

As queimadas persistem na região de Barra do Garças, no Mato Grosso, e já devastaram mais de 25% da área do Parque Estadual da Serra Azul. O fogo, que se alastra há mais de 13 dias, também atingiu 10 terras indígenas, causando grandes danos ambientais.

​O combate às chamas é dificultado pela combinação de altas temperaturas e tempo seco, características do clima do Centro-Oeste nesta época do ano. As equipes de brigadistas estão empenhadas em uma batalha diária para controlar os focos de incêndio em áreas de preservação.

​Cerca de 300 brigadistas estão mobilizados em diversas frentes, atuando nas 10 terras indígenas do Parque Indígena do Xingu, sob a coordenação do Prevfogo. Para alcançar áreas de difícil acesso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) utiliza helicópteros no apoio logístico.

​O coordenador estadual do Prevfogo, Yugo Marcelo Miyakawa, explica que as equipes trabalham de forma estratégica, com operações específicas como a Operação Xingu, que atualmente conta com 269 brigadistas. Em alguns casos, a atuação das brigadas depende da solicitação dos gestores dos territórios afetados, sejam eles estaduais ou federais.

​O Corpo de Bombeiros atua no monitoramento da situação com oito salas de controle, que fornecem suporte crucial às equipes em campo. A propagação do fogo não se deve apenas à seca, mas também a outros fatores que tornam a região altamente suscetível a incêndios. A combinação de elementos climáticos e geográficos exige um esforço contínuo e bem-planejado para conter a destruição e proteger as áreas naturais e indígenas.

Fonte: Da Redação

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