Grupos políticos afinam coligações para disputa do governo de Mato Grosso

Pelo menos cinco grupos estão se organizando para a disputa ao Governo do Estado na disputa eleitoral de outubro deste ano. O momento ainda é de dúvidas e incertezas, em quase todos os grupos, para a formação de composição e chapas. Mas, muitos deles está fazendo os ajustes necessários para a disputa.
O grupo do governador Pedro Taques (PSDB) que vai á reeleição conta com o apoio do Solidariedade do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, dentre outras siglas. O grupo ainda trabalha para buscar o PSD, que está conversando com os demais partidos em outras coligações que ainda estão sendo formadas.
Os deputados do PSD estão sinalizando o apoio a Taques, Nininho, Sebastião Machado Rezende e Gilmar Fabris entendem que devem seguir com o governador, mas há outra ala no partido que quer ficar longe de Taques.
O PSB trabalha para ficar com Taques, apesar de uma orientação nacional do partido de apoiar coligações com o PDT, partido que em Mato Grosso é adversário do governador.
O DEM pretende lançar ao governo do empresário Mauro Mendes, a sigla tem como partido aliado o PDT e o PRB e ainda sonhar em trazer o PSD, apesar da pressão dos adversários. Neste aspecto os partidos ainda buscam um acordo para o Senado; pois há mais nomes colocados do que vagas na coligação.
O senador Wellington Fagundes (PR) segue firme no projeto de disputa ao governo. Fagundes tem a garantia de apoio do PMDB que pode indicar o seu vice, PC do B e ainda espera pelo PT. A sigla petista ensaiou lançar candidatura própria em Mato Grosso, mas a tendência dos líderes é seguir com Fagundes.
A novidade nas últimas semanas é a possibilidade do PSC ter candidato, e o nome do partido é do empresário do ramo de suinocultura Reinaldo Moraes. Ele teria fechado com o Podemos do senador José Medeiros e o PSL que deve lançar a ex-juíza de direito Selma Arruda.
O Psol também está apontado com candidatura própria e o nome mais cotado do partido é o procurado federal Mauro. A sigla já definiu que não deverá fazer coligações e lançar chapa pura, a aposta de Mauro é o recall de mais de 70 mil votos que teve nas eleições de 2016, quando disputou a prefeitura de Cuiabá.
Da Redação