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Sob gestão do Incra, entrega de moradias rurais deve retomar média de 30 mil entregas por ano

Aumento da produção da agricultura familiar e redução da falta de moradias nestas áreas serão resultado da retomada da gestão da construção de moradias rurais pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), adiantam autoridades do Governo do Brasil e produtores rurais.
Colocar sob a autoridade do Incra a construção de assentamentos rurais integra o conjunto de ações anunciadas, na última terça-feira (26) pelo presidente da República, Michel Temer, no Plano Safra da Agricultura Familiar de 2018 e 2019. Segundo o presidente do Incra, Leonardo Goes, a expectativa é que a média histórica de entregas de unidades de habitação volte à marca de 30 mil por ano.
“O Incra teve hoje um grande dia […] Retomou uma importante atribuição e competência que é poder voltar a construir e reformar habitações nos assentamentos”, disse, em entrevista ao Planalto.
Otimismo
Em 2013, a Caixa Econômica passou a executar as linhas de crédito e a entrega de moradias rurais, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, sofrendo forte redução na execução a partir do ano seguinte. Isto prejudicou a produção por agricultores familiares nos assentamentos. “Para nós, enquanto produtores rurais, para produtores da agricultura familiar, isso [a medida] é uma nova injeção de ânimo”, afirmou o dirigente nacional do Movimento Social de Luta, Odenil Gonçalves Leonel, ao Planalto.
“Será um grande avanço isso retornar novamente ao Incra. Quando essa faixa de construção de habitação rural estava no Incra, quase 30 mil unidades eram entregues por ano. Infezlimente, nos últimos cinco anos, passou a ser de três mil unidades”, explicou

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