ECONOMIA

Professores do Paraná ainda estão na expectativa do reajuste da categoria, em Mato Grosso o último acordo e metas foram cumpridos

Os protestos do funcionalismo do setor educacional aconteceram em dez estados, e muitos deles acabaram em confrontos com a polícia. Um dos casos noticiados até pela imprensa internacional ocorreu em Curitiba capital paranaense. Professores apanharam da polícia, e cerca de 200 pessoas ficaram feridas, houve intervenções das autoridades contra a repreensão ao protesto violento. As entidades civis, sindicatos, o Ministério Público Federal e até o ministro de Direitos Humanos Pepe Vargas prestou sua solidariedade aos funcionários e condenou a violência policial. No Estado do Paraná, na capital Curitiba a categoria dos profissionais da educação continua no aguardo, no compasso de espera segue a luta pelo reajuste salarial real previsto pela Lei Nacional do Piso Salarial Profissional Nacional, que hoje seria de 23,88% e contra a redução dos salários, de professores PSS.
No Estado de Mato Grosso também houve protestos com atuação sindical, mas bem diferente de outros estados sem violência o movimento ocorreu de forma democrática, com o diálogo entre as partes envolvidas. O governo de Mato Grosso negociou o RGA. Mesmo com uma crise financeira no país, que acabou também afetando o Estado de Mato Grosso, o governo honrou todos os acordos de aumentos salariais aprovados em 2014 e também garantiu o pagamento do RGA em sua integridade de 2015 a 2018. As negociações foram acompanhadas de perto pelo Fórum Sindical de Mato Grosso. Assim a Revisão Geral Anual foi paga em três parcelas a primeira num percentual 2,19% paga em novembro de 2017, a segunda paga em abril de 2018 no percentual de 2,19% e a última paga neste mês de setembro no percentual de 2,20%.

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