Grupo não descarta Blairo presidente, que precisará apoiar mais o Estado

A disputa eleitoral de 2018 ainda não está nas ruas, longe disso. No entanto, nos bastidores, a disputa já começou, grupos estão se reunindo e começando a definir os primeiros nomes e estratégias para o pleito.
Em 2018, a população vai eleger deputados, governadores, senadores e o futuro presidente do país. As lideranças de Mato Grosso não estão se furtando a discutir até nomes para a presidência do Brasil, um grupo defendeu publicamente a nome do ministro de agricultura e ex-governador Blairo Maggi para o cargo. O grupo inclusive já lançou logomarca, caso o nome de Blairo, entre na disputa e conta com o apoio da classe empresarial de diversos setores.
O ex-governador, por outro lado, tem mantido uma postura discreta. Blairo tem declarado que o seu foco é disputar a reeleição para o senado. Ele tem inclusive evitado ao máximo em falar sobre o assunto publicamente.
Mas, em Mato Grosso, a política também está de olho no cargo de comandante ao Paiaguás, pelo menos dois grupos estão se articulando e procurando nomes. Um grupo liderado pelo PMDB e PR e que ainda conta com apoio do PP, PC do B, PT e PDT já trabalha para a disputa com pelo menos dois nomes; um deles é do senador Wellington Fagundes (PR) que tem demonstrado disposição em ser candidato, pois não teria nada a perder, já que teria mais quatro anos de senado pela frente.
Outro nome que o grupo estaria articulando é do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim, que está também disposto a abrir mão da vaga de conselheiro para volta à política.
Se na oposição as articulações estão a todo vapor a situação também está trabalhando, O governador Pedro Taques (PSDB), não está morto, como muitos pensam. Taques começou a soltar obras e trouxe para sua equipe mais pessoas com perfil político como o caso dos deputados Wilson Santos e Max Russi que estão ocupando secretarias .
Taques ainda tem melhorado a comunicação com o experiente Kleber Lima, que tem feito um trabalho direto com veículos e comunicadores com o foco de garantir uma melhor avaliação de governo. Em Rondonópolis, Taques recomeçou obras que estavam paradas como a canalização do Canivete.
Por outro lado, o PSB que está na base de apoio a Taques, ainda está dividido, uma ala defende o trabalho em conjunto para reeleger o governador e outra quer o partido com candidatura própria, no caso, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.
Efeito Pátio- O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) também é citado na roda política, para muitos é importante o apoio político do prefeito da segunda maior cidade do Estado e também pelo fato de Pátio ter deixado uma vaga aberta para deputado estadual na cidade.
O prefeito, ao lado de Nininho, Gilmar Fabris e Sebastião Machado Rezende, formava a bancada de Rondonópolis no parlamento estadual e com o fato de não estar na disputa em 2018 abriu o que a classe política costuma chamar de “boqueirão de votos”.