Mato Grosso corre alto risco de nova epidemia de dengue em 2011

O Governo Federal está lançando esta semana, em Brasília, com a presença de representantes da Saúde dos estados, um plano de combate à dengue. O chamado plano 'Brasil Unido Contra a Dengue', prevê a antecipação de açõs preventivas para evitar o grave cenário da doença enfrentado por vários estados no ano passado e neste ano. O plano prevê ações para 2010 e 2011.
Um estudo apresentado pelo Ministério da Saúde mostra que Mato Grosso está entre os estados com alto risco de enfrentar nova epidemia de denge ainda este ano e no ano que vem. O estudo de avaliação de risco traz um mapeamento com todas as regiões de alto risco da doença nos próximos meses. Dez estados podem enfrentar a situação mais grave, e entre eles está Mato Grosso. Confira o mapa com o índice de riscos de epidemia em todo o país.
Os estados com alto risco devem tomar medidas urgentes para evitar o grande número de casos já enfrentados no segundo semestre do ano passado e no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Ministério da Saúde, o combate tem que ser intensificado.
O estudo apresentado hoje pelo ministério desenvolve uma nova ferramenta para estimar o risco de epidemias de dengue. O estudo leva em conta os seguintes indicadores:
• Incidência de casos de dengue em anos anteriores
• Índice de infestação por Aedes aegypti (LIRAa)
• Monitoramento da circulação viral em anos anteriores
• Cobertura de abastecimento regular de água e coleta de lixo
• Densidade populacional
Com a nova ferramenta, os estados incluídos na área de alto risco podem tomar ações imediatas de prevenção como, por exemplo:
* Eliminação de criadouros
• Monitoramento viral
• Coleta de lixo
• Comunicação/mobilização/educação
O estudo utiliza dados já disponíveis nos municípios e estados e não demanda de levantamentos complexos. Todas as ações contidas nas Diretrizes Nacionais devem ser mantidas, especialmente no que se refere à universalidade e continuidade das medidas de vigilância epidemiológica, eliminação de criadouros, assistência aos pacientes, além de ações intersetoriais.

Fonte: TVCA com assessoria

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