Frentinha que tem Reginaldo se reforça e pode eleger até dois deputados

A frentinha composta por PPS, PTB e PSL teve na última semana o registro da candidatura do empresário cuiabano Neto Galindo do PTB, filho do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB) e deve bater com folga os 68.100 votos do quociente eleitoral e reúne chances reais de eleger até dois dos 24 nomes que integrarão a Assembleia Legislativa de Mato Grosso a partir de janeiro de 2015. Neste grupo, o único candidato da região sul a deputado estadual é o vereador por dois mandatos em Rondonópolis Reginaldo Santos (PPS).
Para José Medeiros, presidente do diretório local do partido de Santos, a situação eleitoral da frentinha é bem confortável em relação a outras chapas, bem mais concorridas. “Nós temos três partidos na chapa e 41 nomes que são lideranças em suas cidades com perspectivas claras de termos o quociente eleitoral, que é de pouco mais de 68 mil, para garantir uma vaga e porque não uma surpreendente votação que nos daria duas cadeiras. Se nós analisarmos nos últimos anos quando outras coligações tiveram cenário bem parecido com o nosso, várias frentinhas deste porte conseguiram eleger vários nomes”, vislumbrou o socialista que é suplente do candidato a governador Pedro Taques (PDT), no Senado Federal.
Medeiros lembra, por exemplo, do caso do ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), que com até menos de 12 mil conseguiu se eleger deputado estadual em 2006 em composição semelhante a que está inserido o PPS neste pleito. “A nossa chapa teve a perda do Leonardo de Oliveira (PTB), que por motivos totalmente pessoais resolver retirar sua candidatura. Em contrapartida entrou em seu lugar o filho do próprio Chico Galindo, o empresário cuiabano Neto Galindo, que é um garoto novo, mas que deve herdar parte do prestígio do pai e temos ainda muita gente boa. Prova disso é que o próprio Leonardo quis voltar atrás e novamente registrar candidatura, mas o grupo não aceitou. Eu tenho plena convicção que temos chances, mas a vitória só virá se mantivermos a humildade, dedicação e não termos dó da sola dos sapatos. Tem que andar”, finalizou Medeiros.
Além da frentinha onde está o PPS/PTB e PSL, a base de apoio ao candidato a governo Pedro Taques (PDT) de dividiu em um outro grupo de partidos menores nas proporcionais com PV/PSDC/PRB/PRP e PSC, uma outra chapa encabeçada apenas por PSB e PP e um grupo maior e mais concorrido eleitoralmente com PDT/PSDB e DEM.
Assessoria Reginaldo Santos
Hevandro Soares –