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Estacionar em Rondonópolis é como achar agulha no palheiro

Com o crescimento da frota de veículos em Rondonópolis cada vez se torna mais difícil achar uma vaga para estacionar principalmente no centro da cidade. Os rondonopolitanos precisam ficar rodando os quarteirões para conseguir encontrar aquele espaço vago. Essa circulação em busca de um lugar para estacionar é que torna o trânsito caótico em muitos momentos.

Rondonópolis possui 106.727 veículos incluindo carros, motos e ônibus, o que seria quase um veículo para cada dois habitantes. É muito fácil encontrar por toda a cidade pessoas que pela falta de vagas estacionam em lugares que são irregulares.

Os comerciantes afirmam que são os mais prejudicados com a falta de vagas, já que algumas pessoas acabam desistindo de entrar nas lojas por não encontrar estacionamento. Apesar de seus próprios funcionários serem os maiores responsáveis pela falta de vagas, já que chegam pela manhã, estacionam, e só saem no fim do dia.

O cabeleireiro Joares de Souza comentou que nunca consegue encontrar vaga. “Quando preciso fazer algo no centro, já fico pensando onde posso deixar o carro. Dou preferência a locais que oferecem estacionamento próprio”, diz.

O comerciante Paulo Ferreira comentou que se senti prejudicado com a situação, “a falta de vagas, sem dúvida alguma, prejudica o comércio. Com mais vagas para estacionar, teríamos menos carros circulando, diminuindo o congestionamento principalmente nos horários de pico”, explica.

A professora Madalena da Silva falou que quando está sem tempo nem se arrisca a ir até o centro. “Tento não ir até a área central nos horários de mais movimento, procuro fazer as coisas em bairros, onde tem mais disponibilidade de vagas”, afirma.

Uma solução proposta pelo Secretário de Trânsito, Rodrigo Lugli, será a implantação da Área Azul. “O serviço será terceirizado e está em negociação com empresas que já implantaram o serviço em outras cidades. Área Azul vai amenizar o problema das vagas, principalmente no centro de Rondonópolis.

Fonte:AGORAMT (Miriam Trento)

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