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Diplomado no lugar de Medeiros, Fiúza está filiado no SD a convite de Taques e Leitão

O Tribunal O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) diplomou na tarde da última quarta-feira (8), o empresário Paulo Fiúza (SD) no lugar de José Medeiros (Pode), que teve o seu mandato de senador cassado na semana passada pelo próprio TRE. Em entrevista ao site da capital Olhar Direto, logo após a cerimônia, Fiúza revelou disse ter migrado do PV para o Solidariedade há cerca de três anos a convite de Pedro Taques (PSDB) e Nilson Leitão.
Conforme o entendimento do tribunal, Fiúza foi vítima na fraude na ata de registro de candidatura. Ele deveria ser o primeiro suplente do então senador Pedro Taques, porém o seu nome foi invertido ilegalmente com o de José Medeiros, que acabou assumindo a vaga no congresso assim que o tucano assumiu o governo em 2014.
Com a determinação, o empresário deve assumir até a semana que vem o cargo de senador. Alheio nas articulações políticas por estar focado em assumir o mandato, Fiúza, que em 2010 estava no PV, disse ter migrado para o SD, à convite do governador Pedro Taques e do deputado Nilson Leitão.
“Sou do solidariedade, acho que faz 3 anos. Eu era PV, e fui candidato federal e prefeito em Sinop pelo PV. Mas depois, por algumas razões, a gente meio que precisava buscar outros espaços. E coincidentemente, quem me levou pro solidariedade foi Pedro taques e Nilson leitão, porque nem conheço o presidente do solidariedade, o ‘Paulinho da Força’, e também não conheço pessoalmente o ‘Zé do Pátio’. Porque eu fui pro partido por pedido deles, mas eu estava focado em resolver essa questão. E foram 7 anos e 7 meses de luta, e restabelecemos a verdade, graças a Deus. Enfim, o que eu esperava aconteceu, a justiça. Demorou mas aconteceu”, disse.
Diplomado com a primeira suplência, o empresário agora aguarda tomar posse no Senado nos próximos dias. “Vai ser enviado ao senado, pra minha posse imediata. Só que tem tramites lá dentro de 2, 3 ou 5 dias. Então eu acredito que a posse deve ocorrer sexta ou segunda, não sei bem qual vai ser o trâmite”, afirmou.
Por fim, o empresário avaliou que não irá atrás de receber pagamentos retroativos do Senado Federal referente a todo tempo em que não esteve no cargo, visto que ele foi vítima de uma fraude comprovada pelo TRE.
“Com toda a sinceridade, isso ai não cabe a mim, isso cabe ao próprio Senado. Cabe ao Senado tomar qualquer tipo de providencia nesse sentido. Estou muito satisfeito de ter restabelecido a verdade. O resto pra mim é do meu trabalho de hoje pra frente”, finalizou.

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