POLÍTICA

Nove Nomes na Disputa Majoritária: Cenário Eleitoral de Mato Grosso a um ano das Eleições 2026

A exatamente um ano das eleições gerais de 2026, o cenário político de Mato Grosso começa a se desenhar com nove pré-candidaturas na disputa majoritária, divididas entre o Governo do Estado e as duas vagas para o Senado Federal. O tabuleiro, no entanto, é dinâmico, e o número de postulantes pode mudar conforme as articulações políticas locais e nacionais avançam.

Disputa pelo Governo do Estado:

A corrida para o Palácio Paiaguás apresenta, por enquanto, três pré-candidaturas em destaque, sendo que a base de sustentação do atual governador Mauro Mendes (União Brasil) caminha para uma divisão interna.

Otaviano Pivetta (Republicanos): O vice-governador é o nome escolhido e endossado por Mauro Mendes para ser seu sucessor.

Jayme Campos (União Brasil): O senador surge como uma alternativa defendida por uma ala do próprio partido de Mendes, o União Brasil, que o vê como um possível candidato ao governo.

Wellington Fagundes (PL): Representando o grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador é pré-candidato e mantém sua posição, apesar de estar no meio de seu mandato.

Natasha Slhessarenko (PSD): O grupo de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado tem uma única pré-candidata ao governo até o momento. A médica se filiou ao PSD, partido comandado pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).

Corrida ao Senado: Seis Nomes para Duas Vagas

A disputa pelas duas cadeiras no Senado Federal promete ser intensa, com seis pré-candidatos declarados. Duas dessas vagas estarão em jogo, já que se trata da renovação de dois terços da Casa.

Os pré-candidatos atuais incluem:

  1. Mauro Mendes (União Brasil): O atual governador, no final de seu segundo mandato, acena com a possibilidade de disputar uma vaga no Senado.
  2. Janaina Riva (MDB): A deputada estadual é um dos nomes ventilados para concorrer à Casa Alta.
  3. José Medeiros (PL): O deputado federal é mais um nome na lista do grupo de oposição.
  4. Antônio Galvan (DC): O produtor rural também manifestou interesse em uma das vagas.

Vale ressaltar que os atuais senadores Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos (União Brasil) são considerados pré-candidatos à reeleição, já que as cadeiras em disputa atualmente lhes pertencem, com mandato vigente até 31 de janeiro de 2027.

Além dos pré-candidatos já citados, outras lideranças podem entrar na disputa, atuando como “curingas” ou planos alternativos:

  • Pedro Taques: O ex-governador busca uma nova sigla para tentar concorrer novamente ao Senado.
  • Cidinho Santos (PP): O ex-senador é visto como um “Plano B” dentro do grupo de Mauro Mendes, caso a candidatura de Pivetta não ganhe força.
  • Max Russi (PSB): O atual presidente da Assembleia Legislativa é defendido por outra ala da base governista como uma opção na chapa majoritária.

No palanque pró-Lula, a principal discussão é a estratégia para o Senado: se devem lançar um nome único, como o de Fávaro, para não dividir o campo progressista, ou se uma candidatura única liberaria o “segundo voto” do eleitorado para candidatos de outros grupos, enfraquecendo a chapa.

O cenário de Mato Grosso, marcado por divisões internas na base governista e intensa movimentação no Senado, demonstra que as articulações em âmbito estadual e federal serão cruciais para definir as chapas finais.

Fonte: Da Redação

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