POLÍTICA

Pátio diz que Estado contempla "uma meia-dúzia" e exclui os pequenos

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos e Sonegação Fiscal, na Assembleia Legislativa, o deputado José Carlos do Pátio (SD) considerou em entrevista concedida ao repórter Adilson Tútlio, daTV Cuiabá, que o Estado é um paraíso da isenção fiscal, mas que essa política estende-se apenas a uma meia dúzia de empresas e empresários.
Instalada a 30 de março deste ano, a CPI ainda está em fase de depoimentos e convocações, mas o deputado diz que “as perspectivas sobre resultados não são nada boas”.
“Mato Grosso é um estado injusto e o governo tem a responsabilidade de corrigir isso”, sugeriu.
Pátio diz que confia no governador Pedro Taques (PDT) e que é preciso ele se posicione. Ele afirmou que entidades ligadas ao setor produtivo de grãos e sementes – esteio da economia do Estado – levam quantias que superam R$ 4 milhões mensais, só para uma entidade, e que o setor produtivo goza de sistema especial de benesses, e as empresas listadas no Prodeic – Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – salvo engano, não cumprem metas sociais, não empregam, têm incentivos, mas sonegam do que ganham.
"É um estado para meia dúzia de ricos", afirmou.
Segundo ele, Mato Grosso é um estado excludente, onde meia dúzia é contemplada e o resto, os pequenos produtores, pequenas empresas, são excluídas: “Se dão para os grandes, é natural que os pequenos tenham a fatia de maneira proporcional e justa”.
Sobre a situação econômica e política do Estado, José Carlos do Pátio lamentou o estado de coisas disse que chega a ter vergonha de ser deputado.
_”Nessas condições tenho vergonha de ser deputado”, afirmou, ele, não tocando nas últimas notícias envolvendo a AL em contratações ilegais, verbas dos parlamentares entre outros temas.

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