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sexta-feira, maio 3, 2024

Para especialistas, Aécio e Dilma optaram por campanha agressiva pelos indecisos

A reta final das eleições se aproxima. Com isso, a carga dos ataques pessoais entre Dilma Rousseff(PT) e Aécio Neves (PSDB) tem ficado mais pesada, como ficou claro nos debates das últimas semanas no SBT e BAND . Segundo o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, o objetivo das acusações é evidente: acertar o “soco decisivo”, que vai definir as eleições, trazendo o eleitorado que não tem identificação com nenhuma das siglas para si.
“Eles estão procurando a Miriam Cordeiro dessa campanha”, afirma. Miriam Cordeiro é uma ex-namorada de Lula que foi usada na campanha de 1989 pelo então candidato à presidência Fernando Collor. Miriam apareceu no programa eleitoral de Collor na última semana, e deu um depoimento dizendo que o petista pediu que ela fizesse um aborto. Como todos sabem, o ataque funcionou e Collor levou a eleição.
A fase de desconstrução do adversário é a última de uma campanha eleitoral. O consultor político Gilberto Musto explica que toda campanha passa por três estágios: no primeiro, os candidatos são apresentados ao eleitor; no segundo, eles mostram suas propostas de governo. No terceiro estágio, que em geral coincide com o segundo turno, é hora de tentar manchar a imagem do adversário.
Segundo o consultor, o eleitor disputado por esse fogo cruzado é aquele chamado de flutuante. “Os candidatos estão disputando o eleitor que se decidiu há pouco tempo e que ainda pode mudar de ideia”, explica.
Outro alvo dos candidatos neste momento são os indecisos e aqueles que por algum motivo deixaram de votar no primeiro turno, lembra Manhanelli.
Da Redação com EXAME

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