EDITORIAL

Para que todos ganhem

 A iniciativa de entidades como a Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em apoiar o comércio local é louvável e sempre terá o nosso apoio.

Em um mundo digitalizado e globalizado como o atual, sabemos o quanto é difícil concorrer no mercado, onde os preços de produtos vendidos pela internet estão cada vez mais baixos e com acesso facilitado. As distâncias se encurtaram e, em muitos casos, os preços tornaram-se ainda mais competitivos para o consumidor.

Em tese, o comerciante local deixou de concorrer apenas com o vizinho de porta e passou a disputar espaço com o mundo inteiro, tornando o que já era difícil ainda mais complexo. Afinal, além de todos os impostos que precisam ser pagos, há o desafio de viver em um país com economia instável, onde, da noite para o dia, pode haver mudanças de regras que tornam a vida do comerciante e do empreendedor ainda mais complicada.

Portanto, para sobreviver nesse ambiente hostil e desafiador, a melhor saída é a união. É preciso estar junto dos demais e buscar ser cada vez mais competitivo. Infelizmente, quem insistir em ficar sozinho será uma presa fácil nesse cenário tão perigoso.

Vale ressaltar que, quando vemos campanhas como essa, percebemos exatamente a força da união necessária para a sobrevivência do setor. Mas essa união também precisa existir na hora de convencer o cliente: é fundamental que o cidadão compreenda que ele é o maior beneficiado quando realiza suas compras no comércio local.

Primeiro, porque dessa forma ele ajuda a movimentar a economia da cidade. A Prefeitura, por exemplo, passa a arrecadar mais e, com isso, tem mais recursos para investir. O comerciante ganha fôlego para contratar mais funcionários, gerando empregos. E, com as vendas em alta, o preço tende a cair, já que o lucro se torna mais certo.

No cenário oposto, a preocupação é grande: um comércio que não vende não é competitivo, não gera empregos e, pior, não contribui para o desenvolvimento do município.

É preciso, sim, um grande trabalho de conscientização sobre a importância de fortalecer o comércio local. Quando há união e vontade de ajudar, ninguém perde.

Fonte: Da Redação

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