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segunda-feira, maio 6, 2024

Partidos tentam coligações para manter peso na Câmara

Diz o ditado do futebol que time que ganha campeonato joga completo, o mesmo vale para as eleições para a disputa para as cadeiras de vereadores.
As chapas que disputam o pleito completas, no caso pura, entram com vantagem na disputa. No entanto, na atual conjectura, os chamados partidos grandes de Rondonópolis, não estão olhando por esse viés.
Muitas das sigla, sem alternativa, estão ao invés de ir à disputa com chapa completa, apostando nas coligações.
Um exemplo, é o PMDB, que tem a maior bancada na Câmara e vai à disputa do ano que vem, em busca de coligações para manter a atual bancada ou talvez ganhar mais vereadores.
A sigla conta com quatro parlamentares: Manoel da Silva Neto, o Doutor Manoel; Fulô; Adonias e Claudio da Farmácia. O temor dos peemedebistas é que com um chapa pura não tenha nomes suficientes para ter um coeficiente de votos capaz de eleger quatro ou cinco parlamentares e por isso a opção de buscar um coligação.
O PPS, partido do prefeito Percival Muniz, vai para o mesmo caminho. A sigla que tem três cadeiras no parlamento, ocupadas por Reginaldo dos Santos, Fábio Cardozo e Thiago Muniz, também vê como alternativa buscar outros partidos para formar uma aliança.
O PR que tem dois vereadores, Olímpio Alvis e Hélioi Picchioni e sempre teve papel de protagonista nas eleições municipais também vai trabalhar para buscar partidos para formar um grupo de aliados. O próprio PT, que elegeu em 2012, Mauro Campos, trabalha neste sentido.
Por outro lado, há partidos que claramente visam evitar formar coligações nas proporcionais. Neste aspecto estão o PP, que aposta na formação de quadros com densidade e peso eleitoral, o PSDB que com a vinda do governador Pedro Taques deve ganhar respaldo e peso para eleger mais vereadores e o PSL que tradicionalmente no período pré-eleitoral se movimenta para formar chapa forte para a disputa. Outro partido é o SDD que fez um trabalho de busca de lideranças comandado pelo deputado estadual Zé Carlos do Pátio. O grupo do SDD acabou tirando muitos nomes que estavam filiados, principalmente no PMDB.
O reflexo dessa situação onde poucos partidos estão em condições de disputar em chapa pura as eleições do ano que vem está relacionado ao desinteresse da população pela política, tanto na esfera nacional como na local.
PEC- No entanto havia um risco de que os partidos sejam obrigados a abrir mão das coligações para a disputa do ano que vem. O motivo foi a tramitação em Brasília de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe esse tipo de coligação.
De acordo com a PEC, as coligações para as majoritárias poderão ocorrer como vem sendo feitas nos últimos pleitos eleitorais, apenas para as proporcionais que estariam vetadas. Neste quadro, os partidos poderiam se coligar para disputar a prefeitura, mas não para as cadeiras na Câmara de Vereadores.
No entanto, apesar de ter passado em duas votações no senado, a PEC não avançou na Câmara dos Deputados, em votação apertada no mês de junho, a Câmara rejeitou a proposta que era defendida inclusive por grandes siglas como o próprio PSDB.
A prorrogação dos mandatos é outro assunto que esteve na pauta em Brasília. Os mandatos passarão a ser de cinco anos e não de quatro como é atualmente, mas a validade dessa proposta ocorrerá apenas nas eleições de 2020 municipais e em 2022 para as eleições para presidente, governadores , senadores e deputados.

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