ECONOMIA

Peixe não sofre acréscimo e tem o preço para semana santa

Apesar da procura pelo produto ter o seu ponto alto no ano nos próximos dia, a carne de peixe não tem mostrado um acréscimo tão grande em preço que impossibilite a tradição religiosa de manter o jejum de carne na semana santa. Nas visitas feitas pela reportagem em feiras livres e supermercados de Rondonópolis, o que foi constatado apenas é uma diversidade maior de espécies e um bom número de estoque, sem que o preço saia da normalidade de comercialização habitual no resto do ano.
Segundo dados colhidos com as gerências de mercados, as vendas da quaresma chegam a triplicar e na última semana o bacalhau é o carro chefe, o que mais sai, crescendo 20% em um mercado localizado na Vila Aurora. Já para outro varejista, da mesma região a semana santa, que antecipa a páscoa, representa um aumento na venda de peixe de até 300 %, comparado a venda média durante o ano. De acordo com as informações oficiais colhidas pela reportagem, desde o início da quaresma já nota-se 20% de crecimento e na última semana isto se intensifica.
Os peixes de água doce ainda são os campeões de venda, mesmo tendo ‘intrusos’ como o bacalhau, salmão e outras espéciais. Os pescados de rios da região são os mais procurados e o aumento da procura destes chega a 1000%, em especial para o pintado e o tambacú. Mesmo assim, o povo tem notado pouca diferença no custo das duas espécies compradas nas feiras livres dos mercados.
Na Feira Livre da Vila São Francisco, da semana passada, o pintado era comercializado inteiro a R$ 30,00 o Kg. O Tambacú saia por R$ 10,00. A média das mesmas espécias no supermercado é de R$ 21,99 e R$ 8,99 o Kg, respectivamente. Um comprador ouvido por nossa equipe, no entanto, apontou uma pequena diferença. “O peixe da feira é fresco, o do mercado é congelado. Na hora de comer, o sabor é um pouco diferente”, analisou Paulo Reis.
Funcionamento
Mesmo sendo um feriado santo, a semana santa e nem a sexta-feira da paixão de cristo mudarão a rotina dos supermercados locais. Quem garante é o presidente do Sindicado do Comércio Varejista, Almir Batista. “Em qualquer um dos feriados do ano os mercados vão funcionar dentro do horário que estão acostumados a operar. A exceção será o feriado de natal e ano novo”, frisou.
Hevandro Soares
Da Redação

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