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segunda-feira, maio 6, 2024

Peixes venda direta e fim de atravessadores pode ser solução para menor preço

Dono de uma das maiores reservas pesqueiras do País, Mato Grosso deveria ter peixes com preços acessíveis, especialmente para consumidores de baixa renda. Porém, a realizada é oposta. O quilo de peixes populares, também chamados de nobres, como o Pacu e o Pintado, oscilam entre R$ 12 e R$ 20 reais, em Cuiabá, Santo Antônio de Leverger, Poconé Cáceres e Rondonopolis.
O surpreendente é que o primeiro elo da cadeia, o pescador, recebe a metade deste valor ao comercializar o seu produto na maioria das vezes a atravessadores.
A Colônia Z2 de Cáceres, que possui em seu quadro 580 pescadores profissionais, cansou desta exploração e deve se tornar a primeira do Estado a instalar um posto de venda direta ao consumidor.
A revelação foi feita esta manhã, pela presidente da entidade, Elza Soares, durante entrevista ao programa A Hora da Notícia da Radio Difusora AM.
Na entrevista ao radialista Luiz Garcia, a presidente da Colônia Z2 disse que o posto deve entrar em funcionamento antes da semana santa.
Durante o programa, ela também se queixou da demora para a construção de uma rampa, prometida pela Secretaria Estadual de Turismo no ano passado.
Elza Soares afirmou que já vai fazer um ano que a ex-secretária de Turismo esteve na cidade lançando a construção que seria executada com recursos de uma emenda parlamentar do seu irmão, o deputado estadual Airton Rondina (Português). Ela afirmou que se o serviço não iniciar até o fim do período das chuvas, a própria Colônia, irá fazê-lo.
“A nossa rampa está interditada porque já não tem condições de uso. Se o governo não fizer, nós mesmos faremos”, frisou.

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